Ontem (09/03) na Simone Cadinelli Arte Contemporânea  aconteceu a abertura da exposição “A vulnerabilidade da solidez”, com uma instalação inédita criada pela artista Isabela Sá Roriz (Rio de Janeiro, 1982) na edificação desocupada anexa à galeria, onde era o restaurante Riso.

Agora, a galeria ocupa três imóveis na simpática vila da Aníbal de Mendonça. Como disse um dos convidados a Lagoa é o limite.   Usando polímeros de diferentes densidades, como cera, látex e silicone, ela discute de que maneira se pode escapar de “perspectivas formativas”, e assim “escorrer, sair, resistir aos limites”.

Na instalação, barras geométricas de cera suspensas do teto sustentam um polímero de catalisação lenta, que escorrem em direção ao chão até o seu estancamento, sugerindo “uma deformidade sobre a forma”. Oriunda da escultura, a artista escolheu esses materiais por possuírem macromoléculas semelhantes às encontradas no corpo humano. “Para responder à questão que me fiz, sobre como resistir à autoridade das formas, minha primeira ideia foi desestabilizar a autoridade da razão sobre o resto do corpo, invertendo a ordem racionalista. Assim, o corpo força o pensamento a pensar, e não mais é o obstáculo do pensamento”.

Fotos Cristina Granato

João Paulo Quintella e Isabela Sá Roriz
Ulisses Carrilho e Claudia Noronha
Keyna Eleison e Fernando Cocchiarale
Panmela Castro , Isabela Sá Roriz e seu filho Martin e Simone Cadinelli
Ludmila de Oliveira e Patrizia D’Angello
Expoição A VULNERABILIDADE DA SOLIDEZ – ISABELA SÁ RORIZ
Simone Cadinelli e Eduardo Braule-Wanderley
Simone Cadinelli , Isabela Sá Roriz e Eduardo Braule-Wanderley
Isabela Sá Roriz e Claudio Tobinaga