A 11ª edição do Salão dos Artistas Sem Galeria, promovido pelo impresso e portal Mapa das Artes (www.mapadasartes.com.br), realiza duas exposições simultâneas com obras dos 10 artistas selecionados de todo país. As aberturas aacontecem essa semana 16 de janeiro, das 19h às 22h, na Lona Galeria de Arte; e em 18 de janeiro, das 10h às 17h, na Zipper Galeria.
Participam da 11a edição do Salão os artistas em ordem alfabética: Adriano Escanhuela (SP), Aline Chaves (RS); Avilmar Maia (MG); Diego Castro (SP); Fernando Soares (SP); Gustavo Lourenção (SP); Myriam Glatt (RJ); Nilda Neves (BA/SP); Rafael Pajé (SP) e Rosa Hollmann (SP/RJ). Os artistas foram selecionados pelo júri formado por Jairo Goldenberg (galerista do J. B. Goldenberg Escritório de Arte); Marlise Corsato (diretora da Galeria Kogan Amaro) e Renato De Cara (curador independente).
A mostra dos artistas selecionados reúne obras em diferentes técnicas e formatos, como pinturas, esculturas, assemblages, colagens e fotografias, que são exibidas nas duas galerias simultaneamente até 20 de fevereiro de 2020. Em seguida, a mostra segue para a Galeria Murilo Castro, em Belo Horizonte (MG), entre 14 de março e 09 de abril de 2020.
O Salão dos Artistas Sem Galeria tem como objetivo avaliar, exibir, documentar e divulgar a produção de artistas plásticos que não tenham contratos verbais ou formais (representação) com qualquer galeria de arte na cidade de São Paulo. O Salão tradicionalmente abre o calendário de artes em São Paulo e é uma porta de entrada para os artistas selecionados no mundo das artes.
O salão tem repercussão nacional e a cada ano aponta novas direções da arte contemporãnea nacional. Esse ano a única carioca a participar do salão é a artista plástica Myriam Glatt com que conversamos um pouco neste fim de semana.
“Passar no “salão Artistas sem galeria” nesse momento da minha trajetória está sendo muito importante porque consolida a maturidade que meu trabalho chegou. O salão tem importância de dar visibilidade a artistas que ainda não foram absorvidos pelo mercado, ou seja sem galeria, pois as exposições do salão são mostradas em 3 galerias, Lona e Zipper em São Paulo e Murilo Castro, em Belo Horizonte. Indecisa entre pintura, escultura, colagem e incomodada em gerar mais lixo, vi nos papelões descartados pela cidade um potencial para unir tudo que queria desenvolver no meu processo artístico. Sou formada em arquitetura e acho também que ela está presente nessa obra”.