Quem assiste vôlei nas últimas duas décadas conhece o jogador atleta Lorena. Um nome que representa garra, ataques poderosos, um saque fulminante e um muro no bloqueio e acima de tudo uma vibração contagiante. Um personagem das quadras brasileiras e internacionais.
Fabricio Finotti Dias é capricorniano e canhoto e do interior paulista. Da cidade de Lorena, daí seu apelido. Apareceu no vôlei nacional na peneira do famoso time Banespa. Nunca mais parou de jogar. Seu tipo físico magro na adolescência e esguio deu lugar a máquina de saltar. Um foguete impulsionado por muita determinação de colocar a bola pra baixo e pontuar. Seu astral contagiante elevou o jogo a outro patamar do entretenimento. Quase uma batalha com provocações ao time rival. Que contagiava as torcidas e garantia um grande espetáculo.
O maior pontuador na estória da Supeliga Nacional e tem passagens no vôlei na França, Itália e também passou por times em Porto Rico. Na França, o atleta Lorena casou e teve um filho Vitorio e mora hoje em Toulouse, onde empresaria atletas do vôlei no mercado europeu. seu último time que Lorena atuou foi o Botafogo e no Lavras -MG. Onde encerrou sua carreira.
Há dois anos Lorena e alguns amigos resolveram entrar no mercado da moda “confort style” e criaram a marca
“L´AMITIÉ” que propõe um estilo confortável e com algumas estampas e frases de efeito divertido e motivacional.
Conversamos o craque do vôlei Fabricio Dias “Lorena” para conhecê-lo um pouco melhor também nos contar sobre a marca “L`AMITIÉ”
Porque você começou a jogar vôlei?
Eu comecei a jogar vôlei quando eu vi o Brasil ser campeão olímpico em 1992.Acho que todo mundo quis ser jogador de vôlei naquela época e aí foi quando o vôlei me conquistou.
O que motivou você a seguir a carreira profissional de jogador de vôlei?
O que motivou a seguir na carreira profissional é que eu queria se igual aqueles jogadores campeões olímpicos Marcelo Negrão, Carlão,Tandi, Giovanni, Mauricio, esses caras que quando cheguei no profissional eu queira ser igual a eles.
Nos primeiros anos como profissional quais foram as suas maiores dificuldades?
A maior dificuldade quando e virei profissional foi que você sai do juvenil. Eu saí muito cedo e ainda mais no Banespa tinha muitos jogadores bons. Você tem que virar adulto o mais rápido possível para você mostrar que você tem nível de estar ali e evoluir e conquistar seu lugar
Você pensou em parar de jogar?
Eu pensei sim em parar de jogar vôlei quando eu si do Banespa em 1998, eu queria sim para de jogar eu dei uma desanimada.
O que o fez continuar?
O que fez eu continuar foram os amigo, o Bráz (Bráz Rozas Neto) meio de rede do Banespa, o Celsinho,o Madeira ligou para mim e falou que eu era um baita jogador e eu realmente era. E o madeira me levou para Santo André e lá eu voltei a jogar melhor do que eu jogava no Banespa.
Qual foi a sua maior vitória como atleta?
Minha maior vitória como atleta eu diria que foi o voleibol ter me transformado em um homem do bem, um cara responsável. Ganhar campeonato, tudo isso passa, mas o ser humano que o voleibol me transformou tudo que o voleibol me transformou em uma pessoa completamente do bem foi a maior vitória.
Sua explosão como atleta chegou depois do 30 anos porque demorou?
Na verdade eu não explodi aos 30 anos. Aos vinte e cinco anos eu já era um ótimo jogador. Passado por vários clubes, Banespa, Palmeiras, Ulbra e aos 25 anos eu fui para França e duas vezes fui o maior pontuador e depois na Itália joguei final de campeonato italiano e ai foi quando eu voltei para o Brasil Para os Montes Claros quando fizemos a final da Superliga 2009/2210 e aí estava voando e explodi.
Seu carisma em quadra é unânime para seus torcedores e adversários de onde vem essa energia?
Meu carisma é natural vem de mim mesmo, da minha família, dos amigos que eu tenho. Sou de uma família muito grande em Lorena Esse carisma eu acho que é super natural, e quando foi jogador eu dava muito valor aos torcedores até aqueles que torciam contra. Acabava o jogo eu dava autografo para todo mundo. Era o último a deixar o ginásio sempre. Ganhando ou perdendo.esse carisma eu acho que vem da minha família.
Alguma vez você pensou em ter outra carreira qual seria?
Se eu não fosse jogador de voleibol, pensei sim. Meu pai é contador ou eu ia ser contador ou ia ser veterinário.
Porque sua aproximação com a França?
Minha aproximação com a França é porque joguei aqui quatro anos. Fui casado com uma francesa. Tive um filho com ela. Tenho um filho de que chama Vitório que é a minha vida. Que mora aqui em Toulouse , na França . Então, eu tenho um carinho muito grande pelo país. É meu segundo país. Gosto demais.
Você gosta de moda, de se vestir bem?
Eu gosto de moda sim. Gosto de me vestir bem é uma auto estima par gente que homem. Elegante mesmo que seja de bermuda e chinelo. Gosto sim
Você usa perfume? Qual?
Eu uso sim uso Dior e Chanel que eu gosto muito. Gosto do Yves Saint Laurent. Tenho outros, mas esses são os que eu mais gosto.
Quais são suas marcas preferidas?
Hoje minha marca preferida é a L`AMITIÉ é minha marca preferida. Só não L´AMITIÉ no inverno da Europa porque ainda não tem muitas roupas de inverno.
Me fala sobre sua relação com a marca L’AMITIE?
Minha relação com a marca é muito boa. L´Amitie é amizade e ela surgiu com um amigo meu em Montes Claros e aí surgiu a marca que eu sempre sonhava em produzir uma marca que eu me identificasse. Que eu tinha em mente em designer formando uma equipe.
O que você faz hoje na França?
Em venho na França para ver o meu filho e também tenho uma empresa de empresariamento de jogadores e eu vou aos clubes e converso com os técnicos, outros empresários e vou visitar jogadores meus que estão jogando aqui. Dou a assistência que tenho que dar. Minha relação é familiar e profissional com a França.