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De chefs estrelados e estabelecimentos tradicionais a botecos descolados, 77 casas do Rio de Janeiro, Niterói e Nova Iguaçu participam, de 9 a 25 de julho, do Festival Gosto da Amazônia RJ. O público vai poder experimentar as mais diversas receitas preparadas com o pirarucu selvagem de manejo. A ideia é divulgar e incentivar o consumo do maior peixe de escamas de água doce do mundo, cada vez mais valorizado na gastronomia, além de gerar renda para as comunidades ribeirinhas e indígenas que contribuem para a conservação de mais de 11 milhões de hectares da Amazônia – lembrando que o manejo do pirarucu é baseado na vigilância da região, com o objetivo de se evitar a pesca predatória e a derrubada da floresta.
O manejo do pirarucu selvagem gera renda para as comunidades tradicionais da Amazônia e contribui para a conservação da Floresta_ – Foto Bernardo Oliveira
Entre os participantes, estão Chez Claude, Sult, Hotel Emiliano, Fairmont, Itacoa, Farinha Pura, La Parrilla, Barsa, Escama, Sabores de Gabriela, Guimas, Banana Jack, Pobre Juan, Ceviche da Fabi, Paludo, Noi, Pescados na Brasa, Liga dos Botecos, Boteco Confraria, Asa Açaí, Armazém São Jorge e vários restaurantes e quiosques do CADEG, da Cobal do Humaitá e do Shopping Uptown

 

Escama – Foto Rodrigo Azevedo
A carne do pirarucu selvagem de manejo é saborosa, não tem espinhas e pode ser preparada de várias maneiras – com os cortes de lombo ou barriga –, características muito bem aproveitadas pelos chefs que participam do evento com as suas criativas receitas. “Nosso prato feito com lombo de pirarucu é um strudel. Tentei fazer um prato bem franco brasileiro, com massa folhada, molho champagne, tomatinhos assados, cogumelo paris e espinafre. Eu adoro esse peixe, adoro o programa todo. Tive a oportunidade de ir para a Amazônia e conheci de perto como eles tratam o peixe, é realmente incrível.”, conta Ricardo Lapeyre, chef e proprietário do restaurante Escama e um dos embaixadores do pirarucu selvagem de manejo no Rio.

 

Sabores de Gabriela – Foto Rodrigo Azevedo

 

Armazém Nordestino – Foto Rodrigo Azevedo