Foram seis meses de desenhos, estudos e testes. Com detalhes pensados cuidadosamente e elaborados a muitas mãos, nasceu esta coleção inédita. “Junto com os designers, buscamos a beleza do fazer artesanal, em peças que surpreendem nas formas e no acabamento ”, conta João Caetano, diretor do Arquivo Contemporâneo.
Parceira criativa da marca, Maria Cândida Machado desenhou a série “Tribal” com dez móveis exclusivos, desenvolvidos com técnicas artesanais junto com Selmo Maia da marcenaria Visoma. “Sempre me encantei com as artes dos povos ancestrais e indígenas. Nas peças, estas referências se revelam em grafismos marcantes, trançados manuais e formas robustas”, diz ela.
A conexão com a terra é outro conceito essencial. Clarissa Schneider, editora e curadora de design, criou totens para usar como centros de mesa. A partir deles, junto com Maria Cândida e a ceramista Alice Felszenswalb, foi produzida uma série de utilitários de cerâmica, com vasos e centros de mesa em tons de barro natural.
Na mesma paleta, Maria Cândida fez uma linha de almofadas de tingimento manual shibori com a artista Cristina Aché. Todo o desenvolvimento dos produtos contou ainda com a participação do designer Fernando Peregrino, do Arquivo.
“É tempo de resgatar memórias afetivas e reconectar com nossa origens. Estas peças trazem autenticidade e cuidado, um toque quente e acolhedor, que tanto precisamos nos dias de hoje”, reflete Paola Ribeiro, que assina as vitrines e ambientações no Arquivo para apresentar a coleção à altura.