A Danielian Galeria apresenta a partir do dia 7 de julho de 2022 a exposição “Modernidades Emancipadas”, que reúne mais de 80 obras de 38 artistas, que traçam um panorama histórico e expandido do que se convencionou a chamar de “modernidade”. Um século após a Semana de Arte Moderna de 1922, os curadores Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto propõem um olhar ampliado, a partir da ideia do modernismo como um “movimento amplo de transformação política, social, cultural e econômica, e observando como esses vetores influenciam na produção artística brasileira para além do que apresenta a história da arte brasileira tradicional”.
O percurso da exposição, que ocupará os dois andares de espaços expositivos da galeria, tem um sentido cronológico, e as obras, produzidas entre a metade do século 19 até os anos 1960, se articularão em quatro eixos centrais: “A paisagem como transformação”; “O ser moderno – uma estética identitária”; “Modernidade em construção” e “Territórios de Re-existência”. Ao final há um núcleo documental com capas de discos em vinil, fotografias, revistas e jornais, mostrando artistas e personalidades que construíram diferentes modos de sobreviver nesse ambiente moderno.
Cada um desses núcleos será acompanhado de textos curatoriais na parede, além de comentários críticos e contextualizações históricas, para “estimular a reflexão do público dessa exposição que propõe o alargamento das noções tradicionais de modernidade na arte brasileira”.
As obras de “Modernidades Emancipadas” são dos artistas: Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), Alvim Correia (1876-1910), Anita Malfatti (1889-1964), Antônio Parreiras (1860-1937), Arthur Timótheo da Costa (1882-1922), Belmiro de Almeida (1858-1935), Candido Portinari (1903-1962), Carlos Bippus (18? – 19?), Chico da Silva (1910-1985), Cícero Dias (1907-2003), Eliseu Visconti (1866-1944), Emiliano Di Cavalcanti (1897-1976), Estevão Silva (1844-1891), Eugenio de Proença Sigaud (1899-1979), Georg Grimm (1846-1887), Georgina de Albuquerque (1885-1962), Giovanni Battista Felice Castagneto (1851–1900), Gustavo Dall’ara (1865-1923), Heitor dos Prazeres (1898-1966), Henrique Bernardelli (1858-1936), Iracema Orosco Freire (?), Ismael Nery (1900-1934), J. Carlos (1884-1950), Jose Ferraz de Almeida Jr. (1850-1899), Lasar Segall (1889-1957), Estúdio fotográfico LTM, Manoel Santiago (1897-1987), Manuel Teixeira da Rocha (1863-1941), Mestre Vitalino (1909-1963), Oscar Pereira da Silva (1867-1939), Pedro Peres (1850-1923), Pedro Weingartner (1853-1929), Presciliano Silva (1883-1965), Rodolfo Amoedo (1857-1941), Rodolfo Bernardelli (1852-1931), Tarsila do Amaral (1886-1973), Vicente do Rego Monteiro (1899-1970) e Victor Brecheret (1894-1955).
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