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A desembargadora Andrea Pachá é nossa entrevistada de estreia do podcast VOZES DA LEI em março de 2021

A primeira entrevista do Podcast Vozes da Lei, nossa estreia foi com a hoje Desembargadora Andrea Pachá ouça agora nos links abaixo.

Em comemoração ao mês que se comemora o Dia  Internacional da Mulher, o podcast tem o  apoio do 15o  Cartório de Ofício de Notas do Rio de Janeiro e estreou dia 18/03, às 8h,  nas principais plataformas digitais. O primeiro programa aborda o universo feminino pelo viés jurídico. O que mudou ou não na Justiça em relação à mulher no século XXI. A questão do feminicídio: as motivações e as punições. 

Uma das mulheres mais importantes da justiça brasileira, a juíza petropolitana Andrea Pachá é a primeira entrevistada a participar da série de entrevistas do Podcast Vozes da Lei, disponível nas plataformas Spotify, Deezer, Castbox, Pocket Cast, Google Cast e Apple Cast. 

 

Durante os trinta minutos da entrevista do primeiro episódio, a juíza e também escritora fala sobre a trajetória da sua carreira,feminismo e feminicídio. E faz questão de se apresentar como feminista, sim! “Essa geração mais jovem trouxe o feminismo para o lugar que ele precisa ocupar. Porque feminismo é igualdade de direito e precisamos lutar para que esses direitos não sejam só formais que aconteçam no dia a dia de todas as mulheres”.

 A desembargadora Andrea Pachá é nossa entrevistada de estreia do podcast VOZES DA LEI

Ela conta também sobre inspiração literária. Seus livros de cabeceira são de mulheres inspiradoras como Simone de Beauvoir e  Clarice Lispector: “Clarice consegue compreender como ninguém essa angústia de como ser o mulher o tempo todo”

Ela também ressalta a experiência e o aprendizado de humanidade na Vara de Família na magistratura:

“Me percebo uma juíza mais humana e afetiva. Porque é uma exigência de quem chega a um tribunal encontrar um olhar no mínimo empático para a dor que aquela pessoa está sentindo. Foi e tem sido para mim uma experiência fantástica. Penso em nunca fechar esse canal emocional que eu faço questão de deixar aberto. E de compreender que muitas vezes de uma decisão em um determinado processo a vida daquela pessoa vai para um lado ou para o outro. É uma responsabilidade e um exercício  de empatia muito grande”, revelou emocionada, a desembargadora Andrea Pachá.

A desembargadora Andrea Pachá
A desembargadora Andrea Pachá Foto Léo Aversa