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Tudo junto e misturado no evento de lançamento da nova coleção de móveis do Arquivo Contemporâneo no dia 4 de abril, em Ipanema, que terá também vitrine assinada por Bel Lobo exposição individual da artista plástica Danielle Carcav e lançamento de dois livros, com noite de autógrafos.

João Caetano, a designer Maria Cândida Machado e a arquiteta Bel Lobo - Arquivo Contemporâneo
João Caetano, a designer Maria Cândida Machado e a arquiteta Bel Lobo

 

No dia 4 de abril (terça), a partir das 18h, o empresário João Caetano lança, no Arquivo Contemporâneo de Ipanema, sua nova coleção de móveis brasileiros de design assinado, integrada por 30 peças produzidas artesanalmente com técnicas tradicionais de marcenaria, com destaque para as criações de Maria Cândida Machado, Fernando Mendes, Léo Romano, Lucas Bond e Gabriela Campos (do Estúdio Mais Alma).

O arquiteto e designer Lucas Bond com a cadeira Benjamin e a mesa de jantar Nina
O arquiteto e designer Lucas Bond com a cadeira Benjamin e a mesa de jantar Nina

 

No mesmo dia, serão inauguradas também a nova vitrine da loja projetada pela arquiteta Bel Lobo e a exposição individual da artista plástica Danielle Carcav, que apresentará oito pinturas inéditas, de grandes dimensões.

Já o quarto andar da loja será reservado para o lançamento de dois livros, com direito à noite de autógrafos – “Os caminhos da cura”, de Angela Rodrigues (filha de Sergio Rodrigues), e “Está escrito nas estrelas”, de Dalmo Medeiros (companheiro de Angela e músico do grupo vocal MPB4 desde 2004), ambos da editora luso-brasileira In-Finita.

A foto acima reúne o empresário João Caetano, a designer Maria Cândida Machado e a arquiteta Bel Lobo – ele, sentado na poltrona João, criação de Cândida. “O João esteve em uma pousada em Visconde de Mauá, se encantou por uma poltrona campesina e me mandou uma foto sugerindo que eu criasse algo com aquele mood. Redesenhei a poltrona, atualizando o design, e resolvi batizá-la com o nome dele, de quem partiu a ideia”, conta Cândida, revelando ainda que a peça tem estrutura de madeira maciça, com assento em cordão de papel kraft tramado à mão.

O empresário João Caetano, do ARQUIVO CONTEMPORÂNEO, na poltrona João assinada por Maria Cândida Machado em sua homenagem
O empresário João Caetano, do ARQUIVO CONTEMPORÂNEO, na poltrona João assinada por Maria Cândida Machado em sua homenagem

 

22 ANOS DE DEDICAÇÃO AO MELHOR DO DESIGN BRASILEIRO

  • Há 22 anos, João Caetano se mantém firme em seu propósito original de investir, valorizar e divulgar o melhor do design brasileiro através do Arquivo Contemporâneo. Às criações assinadas por ícones modernos (como Sergio Rodrigues, Oscar Niemeyer, Jorge Zalszupin e Ricardo Fasanello) que a marca representa, com exclusividade no Rio, somam-se novidades lançadas periodicamente, tanto por expoentes de nosso tempo como por jovens talentos. O resultado desta busca constante pelo que há de relevante na produção autoral nacional fica ainda mais evidente no lançamento de cada nova coleção, fazendo do Arquivo um espaço cultural, e não apenas uma loja de decoração. “De 2016 para cá, passamos a lançar, em paralelo aos móveis, livros de arquitetura e design, com foco na obra de grandes mestres, como Noel Marinho, Sergio Rodrigues, Bernardo Figueiredo e Arthur Casas”, conta João. “Buscamos traduzir através dos móveis o jeito de morar carioca, que é referência de estilo em todo o Brasil e pelo mundo, criando ambientações atemporais, leves e despretensiosamente elegantes”, acrescenta ele.
  • Convidada a assinar a nova vitrine do Arquivo de Ipanema e a curadoria das peças da nova coleção que estarão expostas no andar térreo, a arquiteta Bel Lobo vê semelhanças entre o Arquivo e a lendária Oca, loja com nome de poucas letras nascida em Ipanema, em 1955, pelas mãos de Sergio Rodrigues, para expressar a arquitetura de interiores brasileira, que acabou se tornando também um ponto de encontro de intelectuais e artistas. “A trajetória e a importância do Arquivo nos anos 2000 me fazem lembrar a história da Oca, uma loja de alto nível com móveis de primeiríssima, na rua Jangadeiros, que revolucionou a ideia de móvel no Rio de Janeiro. A Oca representou também uma reviravolta na vida profissional do Sergio, recém-chegado de São Paulo. Ele não queria que sua loja fosse apenas um depósito de móveis, e sim levar ao cliente a noção de conjunto através das peças ambientadas, uma grande inovação para a época”, avalia a arquiteta Bel Lobo.
Poltrona com banqueta João assinada pela designer Maria Cândida Machado em homenagem ao empresário João Caetano, do ARQUIVO CONTEMPORÂNEO
Poltrona com banqueta João assinada pela designer Maria Cândida Machado em homenagem ao empresário João Caetano, do ARQUIVO CONTEMPORÂNEO

 

DESTAQUES DA NOVA COLEÇÃO DE MÓVEIS:

  • Assinada por Maria Cândida Machado, a poltrona João é uma homenagem da designer ao empresário e amigo João Caetano. “O João esteve em uma pousada em Visconde de Mauá, se encantou por uma poltrona campesina e me mandou uma foto sugerindo que eu criasse algo com aquele mood. Redesenhei a poltrona, atualizando o design, e resolvi batiza-la com o nome dele, de quem partiu a ideia”, conta Cândida, revelando ainda que a peça tem estrutura de madeira maciça com assento de cordão de papel kraft tramado à mão. Além da poltrona, a designer lançará mais nove peças: cadeira João, banco Pedrinho, mesas laterais Bela, mesa de centro e lateral Amora, carrinho-bar Bono, mesas de centro Olívia e rack Ata.
  • O banco Valente do designer Fernando Mendes terá edição limitada de duas tiragens com cinco unidades cada, pois será produzido em peroba do campo de demolição, proveniente de uma antiga estrutura de telhado. “A fixação dos pés no assento dispensa colagem ou parafusos porque usamos um sistema de encaixe de rabo de andorinha e uma cunha trapezoidal. Também usamos borboletas de diversas espécies de madeira para reforçar os encontros das três peças que compõem o assento, que pode medir até 3 metros de comprimento”, explica o designer.
  • Com estrutura em madeira maciça e assento em palha, a cadeira Benjamin (que significa “filho da felicidade”) é uma homenagem do arquiteto Lucas Bond ao sobrinho que nasceu em 2021, durante a pandemia, tornando-se um símbolo de renovação da esperança para ele. “Esta cadeira tem pés torneados que se conectam ao assento de forma inusitada, transmitindo leveza e sofisticação, enquanto suas formas curvas trazem o conforto para o sentar e a beleza para a visão. Já o design atemporal permite seu uso em com diversos tipos de decoração e arquitetura”, explica Bond, que também vai lançar no Arquivo sua novíssima mesa de jantar Nina.
  • Já o móvel Carroça, projetado pelo arquiteto e designer Leo Romano sobre rodas, apresenta versatilidade de uso, podendo ser usado tanto como aparador, carrinho-bar, apoio ao jantar ou até mesmo em uma biblioteca.
  • A arquiteta e designer Gabriela Campos, do Estúdio Mais Alma, vai apresentar versões em madeira de suas mesas laterais coloridas Sertão e Mandacaru, inspiradas nas obras “Abaporu” e “A Lua”, de Tarsila do Amaral, além das mesas Flor (com tampo em forma de pétalas) e Trevo (com tampo em forma de 4 pétalas), também com acabamento em lâminas de madeiras naturais.

 

EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL DE ARTE, COM 8 PINTURAS INÉDITAS:

  • Além de peças de mobiliário, o Arquivo vai inaugurar também uma exposição de arte individual, com oito pinturas da artista plástica Danielle Carcav, sendo a maioria de grandes dimensões. Nascida em Natal, ela vive e trabalha no Rio de Janeiro desde 2008, quando ingressou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. 

 

LANÇAMENTO DE LIVROS, COM NOITE DE AUTÓGRAFOS:

  • A vocação cultural do Arquivo não para por aí. Também no dia 4 de abril, serão lançados dois livros, ambos da editora luso-brasileira In-Finita. 
  • O livro “Os caminhos da cura”, de Angela Rodrigues (filha de Sergio Rodrigues; mestre em Ciência da Educação; historiadora; especialista em Práticas Educacionais, Dinâmica de Grupo, Gestão de Pessoas e Equipes), narra a decisão da autora de que o câncer não a definiria, até que resolveu “ficar mais um pouco por aqui”. A vontade de viver guiou seu mergulho, junto com Dalmo, seu leal e amoroso companheiro, e o caminho da cura representou um mergulho profundo em si mesma.
  • O livro “Está escrito nas estrelas”, de Dalmo Medeiros (jornalista, historiador, músico do grupo vocal MPB4 desde 2004 e compositor com músicas gravadas por Roupa Nova, Elba Ramalho, Banda Eva com Ivete Sangalo e Margareth Menezes), relata casos testemunhados por familiares, amigos, famosos e desconhecidos. Além disso, inclui a riqueza das famílias Peixoto e Medeiros, unidas pela amorosidade e pela música. Dalmo escreve certo com linhas que encantam e os males espantam.
Os livros “Os caminhos da cura”, de Angela Rodrigues e “Está escrito nas estrelas”, de Dalmo Medeiros
Os livros “Os caminhos da cura”, de Angela Rodrigues e “Está escrito nas estrelas”, de Dalmo Medeiros

 

ARQUIVO CONTEMPORÂNEO

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