A Portas Vilaseca apresenta a terceira exposição individual de Pedro Victor Brandão na galeria, que será aberta ao público no dia 26 de abril, quarta-feira, às 19h.
MAIS ABSTRATAS reúne 50 obras em várias mídias que estarão distribuídas em três andares. Os trabalhos compreendem cinco séries criadas entre 2008 e 2023 que abordam fenômenos químicos, ópticos e econômicos para traçar um percurso de significados abertos.
No térreo, o artista expõe o conjunto completo de pinturas químicas únicas da série Vista para o nada, junto a uma cópia em grande formato de um desses originais. O segundo andar é dedicado às abstrações geométricas, com Torneira – um novo trabalho interativo da série Tela Preparada, que a cada 20 dias emite edições que podem ser colecionadas gratuitamente. Completam o espaço seis novas pinturas da série Totalidades, em que Brandão avalia o resultado anual de vendas em cinco setores econômicos.
Na escada de acesso ao terceiro piso, há a instalação sonora Clique no saiba mais, da série Detremura, uma seleção de anúncios veiculados em redes sociais com 8 horas de duração. A faixa é tocada durante o expediente da galeria em uma caixa de som paramétrica junto a um recorte de vinil, interpelando visitantes de forma intrusiva com dicas de como aumentar engajamento online, ofertas de compras de seguidores, vendas afiliadas, recomendações de investimentos e outras tentativas de golpe.
E no último setor da mostra, no terceiro andar, cinco telas exibem os filmes da série Nuvem, Continente, Ilha. Esta última sala também servirá de espaço para rodas de conversa e apresentações – eventos que serão anunciados durante o curso da exposição, em cartaz até 24 de junho.
Todos os trabalhos, menos as pinturas do segundo andar, foram emitidos como tokens não-fungíveis (NFTs), acessíveis através da página moreabstract.xyz.
MAIS ABSTRATAS conta com um ensaio de Natália Quinderé, indicando caminhos para uma crítica sobre o abstracionismo financeiro praticado por Pedro Victor dentro e fora das artes.
SERVIÇO
MAIS ABSTRATAS
Pedro Victor Brandão
Curadoria do artista
Ensaio crítico: Natália Quinderé
Abertura: 26 de abril | 19h – 22h
Exposição segue em cartaz até 24 de junho
Local: Portas Vilaseca Galeria
Endereço: Rua Dona Mariana, 137, casa 2, Botafogo, 22280-020, Rio de Janeiro RJ
Horário de visitação: de 3ª a 6ª, das 11h às 19h; aos sábados, das 11h às 17h
Entrada gratuita
SOBRE O ARTISTA
PEDRO VICTOR BRANDÃO é um artista brasileiro que desenvolve séries de trabalhos em fotografia, pintura, vídeo e experimentação social que confrontam tradições artísticas em avaliações sobre o presente e o futuro do capitalismo por meio de pesquisas em economia, direito à cidade, cibernética e a atual natureza manipulável da imagem técnica. Formado em Fotografia pela UNESA (2009), fez cursos livres na EAV Parque Lage (2006-2010 e 2015), na Universidade de Verão do Capacete (2012) e no Colégio Brasileiro de Altos Estudos (2019), todos no Rio de Janeiro. Foi premiado no 11º Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, em 2010, e indicado ao 11º Prêmio PIPA em 2020.
Como artista residente, participou dos programas da Cité Internationale des Arts (Paris, 2012), Terra UNA (Liberdade, 2013), Z/KU – Zentrum für Kunst und Urbanistik (Berlim, 2014), Lastro Centroamérica (Cidade do Panamá, 2015), FAAP (São Paulo, 2017), Pivô Arte e Pesquisa (São Paulo, 2018) e Ybytu (São Paulo, 2022). Entre as exposições individuais estão Pintura Antifurto (Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, 2011), Tela Preparada (Sé, São Paulo, 2016) e Forjada e Outras Formas (Portas Vilaseca Galeria, Rio de Janeiro, 2019).
Participou de diversas mostras coletivas, como DURA LEX, SED LEX (Bienal da UNASUR, CCPE, 2017), Take Me (I’m Yours) (Villa Medici, Roma, 2018), O Rio é uma Serpente – III Trienal das Frestas (SESC, Sorocaba, 2021), Atos de revolta: outros imaginários sobre independência (MAM, Rio de Janeiro, 2022), Histórias Brasileiras (MASP, São Paulo, 2022) e Non-Fungible Castle (Palácio Lobkowicz, Praga, 2022).
Em 2019 ele emitiu a série Retornável na blockchain Ethereum, e em 2021 criou o Fundo Acerola: um experimento de governança distribuída e coordenação indireta focado na aquisição de obras feitas por artistas do Sul Global. As obras de Pedro fazem parte de coleções públicas no Brasil (MAM-Rio, Instituto Moreira Salles, FUNARTE e MAR), em coleções de criptomídia (M4T, Lander e Studio137) e também em coleções privadas nacionais e internacionais. Seus trabalhos são representados pela galeria Portas Vilaseca (Rio de Janeiro). Ele vive e trabalha no Rio de Janeiro.
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