A historiadora Lília Schwarcz é a mais nova imortal da Academia Brasileira de Letras. Foi eleita nesta quinta feira com 24 dos 38 votos possíveis. O diplomata Edgar Telles Ribeiro recebeu 12 votos. Lilia ocupará a cadeira número 9, vaga com a morte do historiador Alberto da Costa e Silva, em novembro do ano passado.
Após a eleição, a nova acadêmica recebeu os amigos em um apartamento da Avenida Atlântica. Na foto, com os acadêmicos eleitores.
A historiadora Lília Schwarcz é a mais nova imortal da Academia Brasileira de Letras em 2024
Lilia Moritz Schwarcz é professora titular no Departamento de Antropologia da USP. Foi Visiting Professor em Oxford, Leiden, Brown, Columbia e Princeton, onde foi Global e Professora Visitante desde 2010.
Em 2007 obteve a John Simon Guggenheim Foundation Fellow. E em 2010 recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Científico Nacional. É autora, entre outros, de Retrato em branco e negro (1987. prêmio APCA), O espetáculo das raças (Companhia das Letras, 1993 e Farrar Strauss & Giroux, 1999), Racismo no Brasil (Publifolha 2001), As barbas do Imperador (1998, Prêmio Jabuti/ Livro do Ano e New York, Farrar Strauss & Giroux, 2004), A longa viagem da biblioteca dos reis (2002), O sol do Brasil (2008, Prêmio Jabuti categoria biografia 2009), Brasil: uma biografia (com Heloisa Murgel Starling; Companhia das Letras, 2015, indicado dentre os dez melhores livros prêmio Jabuti Ciências Sociais) e Lima Barreto triste visionário (São Paulo, Companhia das Letras, 2017).
Coordenou, entre outros, o volume 4 da História da Vida Privada no Brasil (1998, Prêmio Jabuti categoria Ciências Humanas 1999) e a História do Brasil Nação. Mapfre/ Objetiva em 6 volumes (Prêmio APCA, 2011). Publicou com Lucia Stumpf e Carlos Lima A batalha do Avaí (Sextante, 2013, Prêmio ABL), com Adriana Varejão Pérola imperfeita: a história e as histórias na obra de Adriana Varejão (Companhia das Letras, Cobogó, 2014) e com Adriano Pedrosa o catálogo da exposição Histórias Mestiças (Cobogó e Instituto Tomie Ohtake, Jabuti melhor livro de arte 2016).
Com André Botelho organizou duas coletâneas: Um enigma chamado Brasil em 2012 (Prêmio Jabuti 2010) e Agenda brasileira, em 2013. Foi curadora de uma série de exposições —A longa viagem da biblioteca dos reis (Biblioteca Nacional, 2002), Nicolas-Antoine Taunay e seus trópicos tristes (Museu de Belas Artes Rio de Janeiro, Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2008), Histórias mestiças (2015),
Traições: Nelson Leirner leitor de si e leitor dos outros (Galeria Vermelho, São Paulo, 2015), Histórias da infância (Masp, 2016), Histórias da sexualidade (Masp, 2017). Desde 2015 atua como curadora adjunta para histórias e narrativas no Masp e é colunista do jornal Nexo.
Lilia Moritz Schwarcz is full professor at the Department of Anthropology at USP. She was Visiting Professor in Oxford, Leiden, Brown, Columbia and Princeton where she was Global Scholar and since 2010 is a Visiting Professor. In 2007 she obtained the John Simon Guggenheim Foundation Fellow. In 2010 she received the Commendation of the Order of National Scientific Merit. She is the author of, among others, Portrait in black and white (1987. APCA prize), The Emperor’s Beard (Companhia das Letras, 1993 and Farrar Strauss & Giroux, 1999) (2002), The Sun of Brazil (2002), The Book of the Year and New York, Farrar Strauss & Giroux (2004), The Long Journey of the Library of Kings, Brazil: a biography (with Heloisa Murgel Starling,
Companhia das Letras, 2015, indicated among the ten best books Jabuti Social Sciences award) and Lima Barreto sad visionary (São Paulo, Companhia das Letras, 2017, APCA Prize). She coordinated, among others, volume 4 of History of Private Life in Brazil (1998, Jabuti Prize category Human Sciences 1999) and History of Brazil Nation. Mapfre / Objectiva in 6 volumes (APCA Award, 2011). Published with Lucia Stumpf and Carlos Lima The battle of Avaí (Sextante, 2013,