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Década dos Oceanos: 27 artistas da vanguarda da era digital exibem trabalhos imersivos e interativos no Centro Cultural do Branco do Brasil Rio de Janeiro, com entrada franca 

Década dos Oceanos
Década dos Oceanos

 

A diversidade de estilos é uma das características da exposição “Década dos Oceanos” – 1ª. Mostra Nacional de Criptoarte, em cartaz até dia 26 de fevereiro, no CCBB RJ. As obras, de abstrações hipnóticas a representações surrealistas, refletem o contraste e a complexidade do nosso mundo contemporâneo e a sua influência com a natureza, a arte e a tecnologia.

As produções de 27 artistas digitais transportam aos caminhos da imersão e interatividade através de instalações multimídias e buscam ressaltar a importância da sustentabilidade, em prol da causa oceânica, destacando sua importância vital para o equilíbrio dos ecossistemas marinhos e como indicador das mudanças climáticas.

A exposição de criptoarte “Década dos Oceanos” tem o tema alinhado com a iniciativa Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030) no Brasil, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) a favor dos oceanos, com o objetivo conscientizar a população em todo o mundo a refletir sobre as ações urgentes e necessárias para o uso e proteção do espaço costeiro e marinho no país.

 

ANAÍSA FRANCO – CIRCULATORY SISTEM

A mostra reúne um elenco diversificado de artistas nacionais, que incluem nomes renomados e também jovens com produções mais recentes. As obras conduzem aos caminhos da imersão, numa viagem pelos oceanos, sua fauna e flora, entre outros. Segundo o curador Marcio Harum, os artistas da exposição “tentam transformar o assunto protagonista da mostra (a ciência oceânica) em um libelo acerca dos urgentes e difíceis desafios dos mares”.

“Os murais interativos e instalações multimídia não são apenas belos, eles são testemunhos de como a tecnologia blockchain e a arte digital podem capturar e preservar a beleza efêmera do mundo submarino. Aqui, a criptoarte serve como um elo vital entre a expressão artística e a conscientização ambiental”, explica Byron Mendes, idealizador da exposição e fundador da Metaverse Agency, primeira agência de criptoarte no Brasil.

A exposição apresenta uma coleção diversificada de obras de arte que fundem tecnologia e experiências interativas. Na multimídia “Maré de Luz” de Marlus Araújo, no térreo do CCBB, o visitante interage – através de seus próprios movimentos – com o piso sortido de luzes, simulando a bioluminescência do plâncton e criando um ambiente dinâmico e mutável.

Já no segundo andar, a videoinstalação “Mar é Onda”, de Lucas Bambozzi, ocupa duas paredes opostas, em projeções sincronizadas, com formas distintas de repetição de ondas do mar, em que se pode “mergulhar’ virtualmente.

Circulatory System II”, de Anaísa Franco, é uma instalação em que as correntes oceânicas são retratadas como veias e artérias, buscando metaforizar as interconexões entre o sistema circulatório humano e o sistema circulatório do planeta Terra. Por meio de uma simulação, as correntes são transformadas em linhas em movimento e as cores representam as variações das temperaturas das águas.

ALEXANDRE RANGEL – SOPA PRIMORDIAL

O tríptico de vídeo e som estéreo, “Sopa Primordial”, de Alexandre Rangel, mostra imagens de supostas vidas submarinas, em que a arte digital se apresenta como um mergulho em um oceano de possibilidades criativas, de emoções e interpretações imagéticas.

A performance “Mergulho”, de Hifa Cybe e Maurizio Mancioli, é uma videoinstalação em formato de uma longa tira vertical, em que uma mulher e um homem submergem lentamente nas águas oceânicas, até desaparecerem no fundo. O ato de afundar nas águas pode ser interpretado como uma busca por um mundo livre de tensões. O oceano, como um refúgio silencioso, torna-se um lugar onde parece possível suspender o tempo e apaziguar a mente.

CRIPTOARTE

As criptoartes são obras de arte desmaterializadas, certificadas por uma nova tecnologia de autenticação que permite sua circulação, garantindo, ao mesmo tempo, sua autenticidade.

A criptoarte possui um registro em Blockchain, um sistema que permite rastrear o envio e o recebimento de alguns tipos de informações pela internet. São pedaços de códigos gerados on-line que carregam informações conectadas, assim como se fossem blocos de dados que formam uma corrente. Daí o chain, o nome: um registro de forma confiável, imutável e descentralizado.

A Mostra Nacional de Criptoarte tem o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, através da Lei do ISS, TGS e Banco do Brasil apresentam, com patrocínio da PwC Brasil, produção da Dellarte Soluções Culturais, apoio MultiRio Terminais e On Projeções. Realização da Metaverse Agency, Interlúdio, Centro Cultural Banco do Brasil, Ministério da Cultura, Governo Federal, União e Reconstrução.

ARTISTAS

Monica Rizzolli, Eduardo Kac, Carlos Vamoss, Rejane Cantoni, Hifa Cibe & Maurizio Mancioli, Fesq, Vitoria Cribb, Alexandre Rangel, Clelio de Paula, Giselle Beiguelman, Marlus Araujo, Gustavo Von Ha, Occulted, Anaisa Franco, Leandro Lima, Suzete Venturelli, Tânia Fraga, Biarritzzz, Adriano Franchini, Vini Naso, Katia Maciel, Simone Michelin, Lucas Bambozzi, Vita Evangelista, Andrei Thomaz, Tais Koshino e PV Dias.

Serviço:

“I Mostra Nacional de Criptoarte – Década dos Oceanos” Data: De 30 de novembro de 2023 a 26 de fevereiro de 2024

Hora: De quarta a segunda (fecha às terças), das 9h às 20h

Entrada Gratuita

Ingressos disponibilizados na bilheteria do CCBB RJ ou em www.bb.com.br/cultura Centro Cultural Banco do Brasil Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro, RJ Contato: (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br e bb.com.br/cultura

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Assessoria de Imprensa – CCBB RJ

Giselle Sampaio: gisellesampaio@bb.com.br (21) 3808-2346

Sobre o CCBB RJ  

Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o CCBB está instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva. Marco da revitalização do centro histórico do Rio de Janeiro, o Centro Cultural mantém uma programação plural, regular e acessível, nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e pensamento. Em 34 anos de atuação, foram mais de 2.500 projetos oferecidos aos mais de 50 milhões de visitantes.

Desde 2011, o CCBB incluiu o Brasil no ranking anual do jornal britânico The Art Newspaper, projetando o Rio de Janeiro entre as cidades com as mostras de arte mais visitadas do mundo. O prédio dispõe de 3 teatros, 2 salas de cinema, cerca de 2 mil metros quadrados de espaços expositivos, auditórios, salas multiuso e biblioteca com mais de 200 mil exemplares. Os visitantes contam ainda com restaurantes, cafeterias e loja, serviços com descontos exclusivos para clientes Banco do Brasil.

O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de quarta a segunda, das 9h às 20h, e fecha às terças-feiras. Aos domingos, das 8h às 9h, o prédio e as exposições abrem em horário de atendimento exclusivo para visitação de pessoas com deficiências intelectuais e/ou mentais e seus acompanhantes. 

MAIS INFORMAÇÕES DÉCADA DOS OCEANOS:

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Reg Murray

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