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 O Instituto Inhotim anuncia o lançamento do Jardim Sonoro, primeiro festival de música assinado pela instituição, um evento que celebra dimensões essenciais para sua a identidade: a fusão entre arte, natureza e música. O festival apresenta três dias de programação, de 12 a 14 de julho de 2024 (sexta-feira, sábado e domingo), e os ingressos são referentes ao valor da entrada no Inhotim – R$ 50,00 a inteira e R$ 25,00 a meia entrada.

Jardim Sonoro conta com performances de músicos brasileiros e internacionais, com shows de Paulinho da Viola (Brasil), Sambas do Absurdo, com Juçara Marçal, Gui Amabis, Rodrigo Campos e Regis Damasceno (Brasil), Ballaké Sissoko & Vincent Segal (Mali/França), Joshua Abrams & Natural Information Society (Estados Unidos), Kham Meslien (França), Zoh Amba (Estados Unidos), Kalaf Epalanga (Angola) e Aguidavi do Jêje (Brasil).

Vista aérea de Invenção da cor, penetrável Magic Square #5, De Luxe (1977), de Hélio Oititica, no Instituto Inhotim.
Foto: Brendon Campos.

 

“Diferentemente de qualquer outro festival, propomos uma vivência que lança mão dos acervos botânico e artístico e proporciona momentos singulares”, explica Júlia Rebouças, diretora artística do Inhotim. “A seleção de artistas está alinhada a escolhas que pautam o programa musical da Orquestra Inhotim e de sua Escola de Música, mas que também repercutem as ações de arte contemporânea do museu.

Com vários nomes inéditos no Brasil, reunimos no Inhotim sons da diáspora, fundamentos da música popular e contemporânea, sons de uma resistência artística que alarga nosso entendimento sobre o presente”, complementa.

Inhotim
Zoh Amba. Foto: Scott Rossi

 

O público também tem a oportunidade de participar de mediações exclusivas envolvendo obras sonoras icônicas do Inhotim, como Forty Part Motet (2001), de Janet Cardiff, e Sonic Pavillion (2009), de Doug Aitken, além de um bate-papo com o músico e escritor angolano Kalaf Epalanga, autor dos livros Também os brancos sabem dançar (Todavia, 2018) e Minha pátria é a lingua pretuguesa: Crônicas (Todavia 2023), entre outras atrações exclusivas.

Os shows serão realizados em palcos criados especialmente para o festival, em alguns dos principais cenários do Inhotim. A música vai ocupar os espaços abertos próximos à Galeria True Rouge, de Tunga; da árvore centenária Tamboril, e da obra externa Invenção da Cor, Penetrável Magic Square #5, De Luxe (1977), de Hélio Oititica.

Sambas do Absurdo. Da esquerda para direita, Rodrigo Campos, Juçara Marçal e Gui Amabis.
Foto: Louie Martins

 

Conheça a programação do Jardim Sonoro – Festival de Música Inhotim:

JARDIM SONORO – FESTIVAL DE MÚSICA INHOTIM 
de 12 a 14 de julho de 2024 

12 de julho, sexta-feira 
Às 9h30, 10h30, 11h30 e 12h30 – Galeria Praça
Visitas mediadas às obras sônicas do Inhotim – Forty Part Motet, de Janet Cardiff, e Sonic Pavillion, de Doug Atkin

Às 13h, no espaço Igrejinha – Bate-papo com Kalaf Epalanga. Mediação de Ajítenà Marco Scarassatti (120 min)

Às 15h, no palco True Rouge – Zoh Amba (60 min)

13 de julho, sábado 
Às 11h, no palco True Rouge – Ballaké Sissoko & Vincent Segal (60 min)

Às 13h, no palco Tamboril – Joshua Abrams & Natural Information Society (80 min)

Às 15h, no palco Magic Square – Paulinho da Viola (80 min)

Às 16h30, no palco Magic Square – Kalaf Epalanga (80 min)

14 de julho, domingo 

Às 11h, no palco True Rouge – Kham Meslien (60 min)

Às 13h, no palco Tamboril – Sambas do Absurdo, com Juçara Marçal, Gui Amabis, Rodrigo Campos e Regis Damasceno (60 min)

Às 15h, no palco Magic Square – Aguidavi do Jêje (60 min)

Paulinho da Viola. Foto: Leo Aversa

INFORMAÇÕES GERAIS
INSTITUTO INHOTIM

 

HORÁRIOS DE VISITAÇÃO 

De quarta a sexta-feira, das 9h30 às 16h30.

Aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30.
Nos meses de janeiro e julho, o Inhotim abre também às terças-feiras.

Kalaf Epalanga. Foto: Filipe Ferreira