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Na era da hiperconectividade e da manipulação digital, a linha que separa o real do virtual torna-se cada vez mais difícil de discernir. Em “The Suspended Real: Entre o Real e o Virtual”, Rodrigo Xavier da Silveira nos convida a explorar essa intersecção nebulosa através de uma série de imagens que desafiam a nossa percepção da realidade.

The Suspended Real: Entre o Real e o Virtual
The Suspended Real: Entre o Real e o Virtual

 

Ao utilizar composições que jogam com reflexos e ângulos, Rodrigo cria um ambiente visual onde o familiar se torna estranho, e o sólido parece etéreo. As imagens selecionadas não apenas capturam momentos, mas os suspendem no tempo e no espaço, criando uma nova realidade que existe em algum lugar entre o tangível e o intangível.

Cada imagem nesta exposição é uma peça de um quebra-cabeça maior, onde realidade e virtualidade dialogam e se fundem. O espectador é convidado a questionar suas percepções e a refletir sobre a natureza da realidade em um mundo onde o que vemos e ouvimos é constantemente filtrado e manipulado. “The Suspended Real” é uma jornada visual por esse nevoeiro contemporâneo, onde tudo é imersivo, mas nada é certo.

Questões com Rodrigo Xavier da Silveira

1. O que inspirou a criação da série “The Suspended Real”?

A série foi inspirada pela constante fusão entre o real e o virtual que vivenciamos em nosso dia a dia. Estamos sempre em alerta, tentando distinguir o que é real do que é manipulado. Eu quis explorar essa tensão visualmente, utilizando a fotografia e a intervenção digital para criar imagens que suspiram a realidade, desafiando o espectador a reconsiderar sua percepção.

2. Como você define o conceito de “the suspended real”?

“The suspended real” é a ideia de uma realidade que é continuamente suspensa e recontextualizada, especialmente através da arte digital. É uma realidade que existe entre o físico e o virtual, onde o que percebemos como real está sempre em fluxo, sempre passível de ser manipulado ou transformado.

3. Qual o papel da manipulação digital nas suas obras?

A manipulação digital nas minhas obras não é um fim em si mesma, mas uma ferramenta para questionar e explorar a natureza da realidade. Em algumas imagens, a intervenção digital é mínima, quase imperceptível, enquanto em outras, ela se torna o foco principal.

4. Como você selecionou as imagens para esta exposição?

A seleção das imagens foi baseada em sua capacidade de dialogar entre si e de explorar os temas centrais de realidade e virtualidade. Escolhi imagens que apresentam contrastes visuais fortes, que utilizam reflexos e ângulos de maneiras que criam desorientação, e que, em conjunto, constroem uma narrativa sobre a suspensão da realidade.

5. O que você espera que os espectadores levem desta exposição?

Espero que os espectadores saiam da exposição com uma sensação de inquietação, questionando a natureza da realidade que os cerca. Em um mundo onde o virtual e o real estão em constante fusão, acredito que é essencial que reflitamos sobre como percebemos e interagimos com o que consideramos “real”.

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