Mais de 300 pessoas das mais diversas gerações movimentaram a reabertura da Cinemateca do MAM, na noite desta quinta-feira (13). Fundada em 1955, como espaço de reflexão e debate, a Cinemateca tornou-se um foco de resistência cultural ao regime militar e marcou de forma determinante a cena artística da cidade.

Após passar por reformas, nos últimos três meses, o auditório Cosme Alves Netto recebeu novo projetor, tela e sistema de som, além de dispositivos de acessibilidade. De acordo com a turma do cinema, tornou-se a mais completa sala de projeção do Rio, preservando as clássicas cadeiras projetadas pelo arquiteto Sergio Bernardes.
Emocionado, Hernani Heffner, um dos principais nomes da conservação de filmes no Brasil e atual gerente da Cinemateca, foi aplaudido de pé em sua fala de abertura, ao lado da diretora do MAM Rio, Yole Mendonça; do secretário de Cultura da Prefeitura, Lucas Padilha; e do presidente da RioFilme, Leonardo Edde.

A sessão inaugural exibiu Salomé, do jovem diretor pernambucano André Antônio, com a participação do coletivo queer Surto & Deslumbramento, do Recife. Inédito no Rio, o filme foi o grande vencedor da última edição do Festival de Brasília.
Uma programação especial foi concebida para a retomada das atividades, sempre gratuitas, com filmes brasileiros, pré-estreias e clássicos em cópias restauradas. Responsável por formar inúmeras gerações, a Cinemateca do MAM abriga um dos principais acervos de cinema da América Latina.

A renovação da sala da Cinemateca do MAM é uma realização do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo, em parceria com a Duas Mariola Filmes e com apoio da Prefeitura do Rio, por meio da RioFilme.

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