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No mês das mulheres, a Casa Ocre apresenta “Entrelaçadas”, uma exposição que transforma a palavra em matéria e o fazer manual em narrativa. Um projeto que não apenas exibe arte, mas evidencia as conexões entre trabalho artesanal, identidade e a potência do coletivo feminino.

Ana Felix , Andrea Brito e Nathasha Frota - ENTRELAÇADAS
Ana Felix , Andrea Brito e Nathasha Frota – ENTRELAÇADAS

 

A iniciativa nasce do encontro entre a poesia de Jane Ferreguetti e o minucioso trabalho das artesãs do projeto social Cental Veredas. A jornada começa no solo, onde mulheres cultivam algodão, colhem e transformam a fibra em fios. Esses fios são tingidos com pigmentos naturais, tecidos à mão e, por fim, entregues a um segundo grupo de bordadeiras, que, com agulha e linha, inscrevem versos sobre a trama.

 EQUIPE DA CASA OCRE
EQUIPE DA CASA OCRE

 

O tempo, o gesto e a memória feminina atravessam cada etapa desse processo, resultando em obras que são, ao mesmo tempo, arte e narrativa. Mais do que uma exposição, “Entrelaçadas” é um manifesto visual e poético da força criativa feminina. Cada peça carrega não apenas o labor manual, mas histórias de resistência, saberes ancestrais e a continuidade de tradições que encontram na arte um espaço de preservação e renovação.

Os anfitriões da noite , o casal Andrea Brito e Thomaz Velho
Os anfitriões da noite , o casal Andrea Brito e Thomaz Velho

 

O projeto reforça o compromisso da Casa Ocre com a valorização da produção artesanal e com a criação de diálogos que transcendam o objeto artístico para alcançar sua origem e significado.

Em um mundo onde as histórias das mulheres tantas vezes se perdem,”Entrelaçadas” resgata o tempo do fazer manual e do encontro. Cada bordado carrega não apenas a poesia das palavras, mas também a trajetória de mãos que cultivam, transformam e criam.

Isabella Lucena , Andrea Brito e Juliana Vilela
Isabella Lucena , Andrea Brito e Juliana Vilela

 

O evento celebra a arte como elo entre passado e futuro, entre tradição e inovação, entre vozes que, unidas, encontram novas formas de existir e se expressar.

A poetisa Jane Ferreguetti e Ceiça Moreno
A poetisa Jane Ferreguetti e Ceiça Moreno

 

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