A Livraria ficou completamente lotada para o lançamento do livro “Cultura é Poder – Reflexão sobre o papel da cultura no processo emancipatório da sociedade brasileira”, de Jandira Feghali. Com fila que ultrapassava a porta da livraria, o público compareceu em peso para prestigiar a autora, que autografou exemplares até o fim da noite — todos os livros disponíveis foram vendidos.

A obra, que faz sua estreia no cenário editorial, é uma potente reflexão sobre o papel estratégico da cultura na construção de uma sociedade mais justa, crítica e democrática.
A autora, médica, deputada federal e histórica defensora da cultura brasileira, reúne em seu livro experiências, análises e pensamentos sobre o impacto da produção cultural na luta por direitos e na formação da identidade nacional.
Fotos Veronica Pontes

Durante o evento, Jandira citou Clarice Lispector, algo que tem tudo haver com o seu livro afirmando: “Eu sei muito pouco, mas tenho a meu favor tudo o que não sei e -por ser um campo virgem-está livre de preconceitos. Tudo o que não sei é a minha parte maior e melhor : é minha largueza, é com ela que eu compreenderia tudo. Tudo o que eu não sei é que constitui a minha verdade”.


“Viva a cultura, viva o país, viva a escrita”, disse ela após o seu discurso agradecendo a todos presentes e passando o microfone para a Ministra Margareth Menezes, a autora do prefácio do livro que também discursou. Em suas palavras, exaltou a trajetória de Jandira e celebrou a importância da publicação: “Desejo à senhora sucesso e que esse primeiro livro seja o primeiro de muitos”, disse, sob aplausos.

Diversas personalidades do mundo artístico, político e intelectual estiveram presentes na Travessa, entre elas os músicos Ivan Lins e Cláudio Lins, os atores Marieta Severo ,Marco Nanini, Camila Morgado , Edwin Luise, Armando Babaioff , o cineasta Silvio Tendler e outras figuras ligadas à política e à cultura brasileira.



“Cultura é Poder” chega às livrarias como um manifesto sobre a força da cultura como instrumento de transformação social, propondo que investir em arte, memória e conhecimento é também investir na soberania de um país. A alta procura no lançamento confirma: o debate está vivo e necessário.
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