Voamos para Belo Horizonte em meio a toda essa pandemia. Voamos, eu e minha câmera, meus medos e desejos. Dei um pulo na capital mineira para prestigiar a abertura da exposição “7 Etnógrafos” com a curadoria de Efrain Almeida, e com os artistas Igor Nunes, Reitchel Komch, Vanessa Rocha, Cláudia Lyrio, Ana Tereza Prado Lopes, Katia Politzer e Danielle Cukierman, na galeria dot Art, e também a individual “ Reinventando Paisagens” da ítalo brasileira Laura Vilarosa. Um primor as duas exposições.
A dot Art é dentro de outra galeria e eu amei a concepção duas grandes salas separadas por um corredor e muito bem iluminadas e ainda em cada sala um espaço acima com escritório e mais salas.
A galerista Leila Gontijo recebeu os artistas todos do Rio de Janeiro e seus clientes e colecionadores com um brunch com o típico pão com linguiça e um biscoito do polvilho dos deuses, ou melhor da feira perto da galeria. A expo individual apresenta a força e a delicadeza das obras de Laura Vilarosa, um trabalho que reúne pintura e técnicas mistas do fazer. Destaque para o sales advisor Wilson Lázaro, um querido e um performer e braço direito de Leila Gontijo.
Adoramos também todos os trabalhos dos 7 artistas que com o olhar do curador Efrain Almeida desenvolvem seu potencial e elevam .
Belo Horizonte é amarela. A cor predominante da cidade invadiu meu coração. Tons terrosos de mostarda, amarelo canário, uma amarelo rosáceo, tons e pigmentos muito sutis. Já deixou saudades.
Fotos José Ronaldo Müller