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Novos tempos chegam ao bairro de Bangu.  Um dos bairros mais icônicos da cidade. Onde a principio fazenda e depois bairro operário nos moldes ingleses que teve seu reconhecido por abrigar uma das amis importante fábricas de tecido da América Latina, a Fábrica Bangu ganha seu primeiro centro cultural. Pedimos a produtora cultural Alice Silveira, filha do empresário Guilherme da Silveira Filho para contar um pouco sobre a casa que sua família construiu e que será sede do Centro Cultural Casa do Silveirinha
“O Centro Cultural Casa do Silveirinha é um sonho antigo dos banguenses e da minha família! Minha mãe. ainda viva em 2011, assinou o primeiro documento feito pelo movimento. 
Meu pai era um empresário que sempre pensou no bem estar e no progresso dos seus operários. Chegou a ser penalizado por aumentar os salários mais  do que o sindicato patronal permitia, algo inimaginável nos dias de hoje. Meu avô Manoel Guilherme,  meu pai Guilherme, o Silveirinha, e meu tio Joaquim ficariam felizes e orgulhosos em saber que a casa, projetada pelo arquiteto Julio Senna. que recebeu tantas visitas ilustres, de Marta Rocha a Getúlio Vargas, de Carlos Lacerda a Luís Carlos Prestes, de Givenchy ao Xá do  Irã,  vai ser restaurada e  transformada na  sede do Museu de Bangu e vai  manter viva a cultura, o esporte, a música  e a nossa história para as novas gerações de banguenses.
O Bairro de Bangu, tão grande e populoso é carente de áreas verdes e ainda mais de cultura. Nada

mais justo que a Casa do Silveirinha, onde passei minha infância com meus pais e minhas irmãs, seja esse lugar propagador de vida, história e arte, trazendo tanta alegria e beleza como  traziam as estampas dos tecidos fabricados ali ao lado, na Fábrica Bangu.

Alicinha e o pai Guilherme da Silveira Filho
Foto do almoço na casa de Bangu para o costureiro francês Jacques Fath
Maria Alice e Guilherme da Silveira Filo
Guilherme da Silveira Filho
Alicinha Silveira