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A Galeria Karla Osorio apresenta a exposição coletiva “Do sagrado e do Profano” que estará em cartaz até 31 de julho, curadoria de Fernando Mota. A abertura será 19 de junho, sábado, entre 10h-18h, mediante agendamento via DM instagram, whatsapp ou email.

A exposição coletiva Do sagrado e do Profano propõe a análise, discussão e releitura de ambos os conceitos e suas interpretações, à primeira vista dados como opostos. A partir da justaposição e da ambiguidade encontradas em elementos tanto visuais quanto teóricos nas obras dos artistas, a mostra visa provocar dúvidas e estranhamentos ao questionar os territórios pré-estabelecidos do sacro e do secular, além de sugerir um possível terreno intermediário, mutável, (extra)ordinário.

Os 11 artistas convidados Alex Cerveny, Ana Mazzei, Élle de Bernardini, Moisés Patrício, Paulo Lobo, Regina Silveira, Renato Rios, Rodrigo Garcia Dutra, Selva de Carvalho, Verena Smit e Zé Carlos Garcia apresentam trabalhos desenvolvidos em múltiplas linguagens, mídias e formatos, nos quais o divino e o mundano se cruzam constantemente através de termos e gestos pontuais, iconografias particulares, simbolismos universais e expressões corporais. São características que envolvem desde a criação plástica de cada artista, passando pelas performances de alguns, até a participação ativa do próprio público.

O que para uns diz respeito ao sagrado, para outros pode pertencer ao campo do profano. E ainda, para terceiros, ficar no limiar entre ambas as definições. A montagem da exposição também busca realçar esse conflito e ampliar o alcance de significados das obras, explorando a riqueza e o potencial de cada uma sob novas perspectivas.

Sagrado: Relativo, inerente ou dedicado a Deus, a uma divindade, religião, culto ou rito; Sacro, santo; Que não se pode ou não se deve deixar de cumprir; Que, pelas suas qualidades, merece respeito profundo e veneração absoluta; Muito estimado, em que não se deve mexer ou tocar; Que não se deve infringir, inviolável; O que foi consagrado pelas cerimônias do culto; Lugar vedado a profanações, privilegiado.

Profano: Avesso às coisas religiosas; Não pertencente ao meio sagrado; Não monástico, secular; Que se revela mundano; Alheio a crenças, seitas ou religião; Quem não é iniciado em certos conhecimentos.

A exposição conta com o apoio e parceria das Galerias Jaqueline Martins, Luciana Brito, Portas Vilaseca e  Bergamin & Gomide.

Élle de Bernardini – Foto Ana Pigosso
Alex Cerveny

 

Rodrigo Garcia Dutra

 

Ana Mazzei – Bodas. FOTO José Peregrini

 

Regina Silveira