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Na próxima quinta-feira, dia 5 de maio, a Portas Vilaseca inaugura a exposição “Alpendre”, segunda individual de Mano Penalva como artista representado na galeria. A mostra reúne um conjunto de trabalhos inéditos, entre objetos e instalações, que remontam à pesquisa e prática do artista quanto ao uso de elementos do cotidiano em novos contextos. Penalva propõe novos agrupamentos estéticos a partir das suas experiências de coleta de histórias e da observação do campo que transita entre a Casa e a Rua.

Mano Penalva – Foto Ana Pigosso
O texto crítico, assinado em tom de prosa ensaística pelo curador e escritor Tiago de Abreu Pinto, transita pela história, arquitetura e cinema como um diálogo intimista que propõe reflexões sobre os rituais associados à casa, promovendo o encontro do físico com o simbólico e o sagrado. Alpendre é um lugar de passagem que estabelece uma graduação marcada entre o espaço interior e exterior de uma residência, funcionando como um ponto transitório de reflexão e mirada.
Mano Penalva – Foto Ana Pigosso
Segundo Abreu Pinto, também pode ser entendido como uma zona climatológica onde passamos da sombra privada à claridade social, ou vice-versa. A proposta da exposição convida o espectador a vivenciar a “estrutura-alpendre” nos níveis arquitetônico e corporal.
“Alpendre é um lugar de passagem. Comumente chamamos de varandinha, que margeia a porta da frente ou dos fundos. Para essa exposição que leva esse nome, pensei em trabalhos nos quais o espectador pode vivenciar a “estrutura-alpendre” nos níveis arquitetônico e corporal. Fico pensando em corpos alpendre também, tanto nas palavras que dizemos e ouvimos, mas também nas nossas relações cotidianas”, com o artista Mano Penalva.
Mano Penalva – Foto Ana Pigosso

 

 

Mano Penalva – Foto Ana Pigosso

 

Mano Penalva – Foto Ana Pigosso

 

Mano Penalva – Foto Ana Pigosso