O artista Beto Gatti inaugurou ontem (28/06) na Galeria Leblon NFT, no 4º. andar do Shopping Leblon, a sua primeira exposição individual de criptoarte, com a Série “A Origem”, incluindo 14 obras em NFTS e 4 esculturas em bronze. A exibição, com curadoria de Alexandre Murucci, tem como conceito principal a reflexão sobre as relações atuais, entre o mundo virtual e o mundo real e fica em cartaz até dia 27 de julho. A lista de convidados foi de Carol Sampaio e Michel Diamant.
“A Origem” faz um estudo sobre o quanto é importante estarmos conectados ao mundo virtual e, ao mesmo tempo, sobre o quanto esse mundo nos sequestra. Os destaques da exposição são as obras “Saudade” e “Realidade, Virtual”, ambas trazendo esse conceito, um pouco turvo nos dias de hoje, sobre até onde a tecnologia irá nos levar.
Beto Gatti, representado pela Metavese Agency, é carioca e ganhou destaque por conta de seus cliques e sua direção de arte. Atualmente trabalha também como diretor de criação e com NFTs, firmando-se entre os principais artistas brasileiros a fazer uso desta nova e revolucionária forma de expressar arte. O artista acaba de ser convidado para criar uma escultura para a Copa do Mundo do Catar.
As obras produzidas são propriedades validadas como “tokens não fungíveis” (NFTs), através de contratos digitais e imutáveis registrados em redes blockchain, que são como banco de dados à prova de violação. A empresa, além de agenciar criptoartistas, faz consultoria e design de metaversos. De acordo com o seu fundador e CEO, Byron Mendes, “este movimento que está acontecendo com as artes já ocorreu em diversos outros segmentos, onde inovação e tecnologia trazem oportunidades e mudanças”. Pela Metaverse, o artista participou da ArtRio, Hamptons Fine Art Fair (NY), Rio Innovation Week, SP-Arte, ArtSampa, mostra CasaCor, e está mintado nas plataformas virtuais Makersplace e Tropix.
Fotos de Reginaldo Teixeira