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Quem quiser matar a saudade do talento do artista Gilvan Nunes é só comparecer a exposição qua abre amanhã 14 de julho na na Galeria Patricia Costa, no Shopping Cassino Atlântico. “O caminho sempre acaba convergindo”, definiu Gilvan Nunes ao falar sobre as pinturas a óleo, desenhos, cerâmicas e porcelanas que apresenta na individual “Hilomorfismos”, após um hiato de 5 anos sem expor no Brasil. Morando atualmente nos Estados Unidos, o artista abre a exposição sob curadoria de Fernando Cocchiarale.

As obras são fruto de um processo que aconteceu durante a pandemia, entre 2020 e 2022. Este período se revelou bastante fértil, tendo o artista produzido 30 pinturas em grandes e pequenos formatos, 28 desenhos e 50 cerâmicas, entre vasos e peças de parede. Segundo Gilvan, as cerâmicas ganharam força de 10 anos para cá, desde que se mudou para a Filadélfia, onde adquiriu um forno e pôde evoluir na técnica.

“Meu trabalho sempre foi matérico: paisagens e todas as pinturas. De repente, foi como se eu tivesse uma necessidade de retirar um pouco a matéria e organizar em outro lugar. Talvez tenha sido esse o desejo maior: reorganizar a matéria, separando nas telas e nas superfícies. A experiência de morar fora proporcionou mais tempo para pensar, redirecionar as ideias. Esse ‘hiato’ possibilitou uma espécie de recomeço”, diz Gilvan Nunes que já participou de duas coletivas nos Estados Unidos, onde também já tem marcada uma individual no ano que vem.

 Fotos Divulgação

Gilvan Nunes

 

Gilvan Nunes

 

Gilvan Nunes

 

Gilvan Nunes

 

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Gilvan Nunes