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O Oratório Joshua de Georg Friedrich Haendel é uma das peças mais sublimes do barroco

Camerata Antiqua de Curitiba apresenta na Sala Cecília Meireles, domingo, 16 de julho, às 11h, o excepcional Oratório Joshua, de Händel, em versão reduzida, sob a regência de Ricardo Kanji, com importantes participações do coro e solistas e realização da Dellarte.

Raramente executada, a obra está dividida em duas partes onde se alternam coros, recitativos e árias, contando os momentos finais de Cristo na cruz interpretados pelo tenor Aníbal Mancini, no papel de Joshua; a soprano Marília Vargas, como Achsah; o contratenor Paulo Mestre, interpretando Othoniel; e o barítono Fúlvio Souza, como Caleb.

O Oratório Joshua é inspirado na história bíblica de Josué, o líder dos antigos israelitas. A narrativa aborda momentos marcantes, desde a travessia do rio Jordão, rumo à Terra Prometida, até a emocionante conquista de Jericó, com o dramático desabamento de suas muralhas. E também narra a história de amor entre Achsah, filha de Caleb, e Othniel, um jovem soldado.

A um ano de completar seu meio século de existência, a Camerata Antiqua de Curitiba, formada por Coro e Orquestra, é um dos símbolos musicais de Curitiba, com uma trajetória histórica e prestígio reconhecidos.

O flautista e regente Ricardo Kanji, especializado na interpretação da música barroca e clássica, comenta: “É uma obra grandiosa, mas também delicada, como só Handel tem essa qualidade. São 18 movimentos, cada um com características distintas”.

A Temporada 2023 da Camerata Antiqua de Curitiba tem apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura com patrocínio da Volvo do Brasil Veículos e Colégio Positivo. Uma realização do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal de Curitiba, Ministério da Cultura e Governo Federal.

O concerto da Camerata Antiqua de Curitiba é apresentado pelo Grupo Águas do Brasil e Instituto Dell’Arte, produção da Dellarte e realização da Sala Cecília Meireles, Funarj, Secretaria de Cultura e Economia Criativa e Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Camerata Antiqua de Curitiba
Camerata Antiqua de Curitiba

 

CAMERATA ANTIQUA DE CURITIBA

Formada por Coro e Orquestra em 1974, com o apoio de seus fundadores Roberto de Regina e a cravista Ingrid Müller Seraphim, a Camerata Antiqua de Curitiba contou também com o comando de músicos notáveis, como o contratenor Gerard Galloway e o violinista Paulo Bosísio. Desde sua criação, a Camerata tem a orientação de um Conselho Artístico e atualmente é mantida pela Fundação Cultural de Curitiba e administrada pelo Instituto Curitiba de Arte e Cultura.

A proposta inicial de execução exclusiva de música barroca e renascentista vem sendo enriquecida com o acréscimo de um repertório de compositores contemporâneos nacionais e estrangeiros. Sua trajetória de conquistas e sucessos é registrada em oito discos e seis CDs. 

A preocupação com as questões sociais também marca a atuação da Camerata. Os programas “Música pela Vida”, “Alimentando com Música” e “Concerto nas Igrejas” têm estabelecido um forte vínculo socioeducativo e cultural com a comunidade curitibana

Ricardo Kanji
Ricardo Kanji

 

Ricardo Kanji (SP) – Regente

O flautista e regente Ricardo Kanji se especializou na interpretação da música barroca e clássica ao longo dos 25 anos em que morou na Holanda, onde foi professor no renomado Conservatório Real de Haia. Desde seu retorno ao Brasil, em 1995, tem atuado no meio musical brasileiro como concertista, regente, professor e luthier. Como regente, apresentou-se com orquestras e coros de renome por todo o país. Criou, em 1997, o Coro e Orquestra Vox Brasiliensis, conjunto com o qual se dedicou, como diretor artístico, ao projeto História da Música Brasileira. Por este trabalho foi premiado como o melhor regente de 1999 pela Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA. Em novembro de 2006 dirigiu a ópera Don Pasquale, de Donizetti, na Holanda, Bélgica e Polônia, numa produção do Teatro de Ópera de Cracóvia. O CD Neukomm no Brasil, realizado por Ricardo Kanji e Rosana Lanzelotte, recebeu o Prêmio Bravo de 2009 pela melhor gravação do ano, e recebeu a nomeação para o Grammy Latino, no mesmo ano. É professor de flauta doce no Núcleo de Música Antiga da EMESP desde sua criação.

Marília Vargas (PR/SP) – Soprano

Uma das mais ativas e respeitadas sopranos de sua geração, Marília Vargas é professora de canto lírico da Escola Municipal de Música de São Paulo, professora de canto e preparadora vocal do Coral Jovem do Instituto Baccarelli, professora de canto barroco e erudito na Escola de Música do Estado de São Paulo e preparadora vocal do Coral Jovem do Estado. Em 2023, abriu a temporada lírica do Theatro São Pedro com a ópera Dido e Enéas de Purcell, sob regência de Luis Otávio Santos. Tem extensa discografia como solista, e inúmeras gravações para rádios e TVs brasileiras e europeias.

Paulo Mestre (PR) – Contratenor 

Natural de Curitiba, Paulo Mestre vem desenvolvendo importante carreira como solista. Destacando-se em apresentações internacionais em Washington com a Camerata Antiqua de Curitiba, da qual participou durante vários anos. Fez apresentações também na França, em Pau, como convidado pela UNICEF, em Paris e Metz sob a regência de Ricardo Kanji, no ano do Brasil na França. Com o grupo Calíope apresentou-se em Portugal, Espanha, Bolívia, Canadá, Alemanha, Israel, Costa Rica, Uruguai e Argentina. No Brasil atuou em Festivais de Música Antiga do Rio de Janeiro, Curitiba e Juiz de Fora, em recitais e como solista de importantes orquestras. Em ópera cantou como protagonista o Orfeu de Glück em Mendoza, como “Speranza” no Orfeu de Monteverdi, no Rio de Janeiro, em Curitiba como “Ptolomeu” na ópera Júlio César de Händel e O Pescador e sua Alma, no papel de “Alma”, composta por Marcos Lucas.

Anibal Mancini (SP) – Tenor

Anibal Mancini é um tenor lírico leggero, conhecido pela agilidade de suas coloraturas, beleza de timbre, rico fraseado e interpretações precisas. Aníbal foi um dos vencedores do 11º Concurso Maria Callas. Em 2011 e em 2013, foi nomeado Revelação Lírica pelo Blog Ópera e Ballet. Recentemente, apresentou-se no Teatro Solís de Montevideo como “Almaviva” na ópera O Barbeiro de Sevilha, no Festival Amazonas de Ópera como “Acis”, na ópera Acis and Galatea, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e no Theatro São Pedro com a ópera Don Quichotte de Massenet (Rodriguez). Seu repertório abrange ainda Dido e Aeneas de Purcell, A Hand of Bridge de S. Barber, Matinas de Natal de Pe. José Maurício, cantatas de J. S. Bach, Il Tabarro (Tinca), Pygmalion de Rameau, entre outras obras. 

Fúlvio Souza (SP) – Barítono

Fúlvio é formado em Canto Barroco no curso de especialização em Música Antiga da Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim, sob orientação de Marília Vargas. Atualmente é aluno de Joana Mariz na Faculdade Santa Marcelina – FASM. Em 2022 participou da Ópera Ariadne em Naxos (Lacaio) sob direção de Felix Krieger no Theatro São Pedro. Em 2019 atuou como solista junto a Orquestra Sinfônica da USP, sob direção de Ricardo Kanji no Oratório de Páscoa e BWV 04, de Johann Sebastian Bach. Também atuou como solista nas cantatas de Bach com a Orquestra Barroco na Bahia executando o Oratório de Natal. Outras atuações de destaque foram nas obras dos compositores Charpentier, Méditations pour le Carême H 380-389, Josué H 404, e de Buxtehude, a obra Membra Jesu Nostri.

Camerata Antiqua de Curitiba na Sala Cecília Meireles

PROGRAMA

Georg Friedrich Händel (1685-1759)

Oratório JoshuaHWV 64 (1747) versão resumida

  1. Introduction 
  2. Coro: Ye sons of Israel 
  3. Aria (Achsah): Oh, who can tell, oh, who can hear 
  4. Aria (Achsah): Hark, ‘tis the linnet and the thrush! 
  5. Aria (Joshua): Haste, Israel haste, your glitt’ring arms prepare! 
  6. Solemn March 
  7. Coro e (Joshua): Glory to God! 
  8. Aria (Othniel): Heroes when with glory burning 
  9. Aria (Caleb): See, the raging flames arise 
  10. Coro e (Joshua): Almighty ruler of the skies 
  11. Aria (Joshua) e Coro: With redoubled rage return 
  12. Aria (Joshua) e Coro: O thou bright orb, great ruler of the day 
  13. Aria (Caleb): Shall I in Mamre’s fertile plain
  14. Coro: Father of mercy, hear the pray’r we make 
  15. Aria (Achsah): Happy, oh, thrice happy we 
  16. Coro: See, the conqu’ring hero comes! 
  17. Aria (Achsah): Oh, had I Jubal’s lyre 
  18. Dueto (Achsah, Othniel): O peerless maid, with beauty blest  
  19. Coro: The great Jehovah is our awful theme

 

Serviço:
CAMERATA ANTIQUA DE CURITIBA

ORATÓRIO JOSHUA DE HÄNDEL

Regência – Ricardo Kanji (SP)

Solistas

Joshua (tenor) – Aníbal Mancini

Achsah (soprano) – Marília Vargas

Othniel (contratenor) – Paulo Mestre

Caleb (barítono) – Fúlvio Souza

 

Data: domingo, 16 de julho, às 11h
Local: Sala Cecília Meireles – Rio de Janeiro

Largo da Lapa – 47 – Lapa

Classificação IndicativaLivre

Duração: 70 Min

Preço único: R$ 40
Descontos:

Maiores de 60 anos: 50%
Estudantes: 50%
Clube O Globo: 50%
Site Dellarte: 50%

Vendas em

funarj.eleventickets.com

Dellarte tel.: (21) 3235-8500 / whatsapp (21) 98698-1103 / e-mail dellarte@dellarte.com.br

Horário de atendimento: de 2a. a 6a., de 9h às 17h.

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