A Casa Roberto Marinho lançou ontem (17/02) o livro A escolha do rosa, que detalha a história de transformação da moradia dos Marinho, no Cosme Velho, em espaço cultural aberto ao público. “A longa tradição de acontecimentos artísticos ali ocorridos, ainda como residência da família, foi central no estabelecimento da programação cultural do instituto que, em abril, completa seis anos”, diz Lauro Cavalcanti, diretor do espaço.
De acordo com Lauro, para esta adaptação, a equipe conduzida pelo arquiteto Glauco Campello escolheu sublinhar os elementos neocoloniais do conjunto e seu entrelaçamento com a vegetação do generoso parque formado por Burle Marx. “E o cuidado na escolha do rosa da fachada da Casa – para o qual se experimentaram quinze tonalidades – tornou-se emblemático da busca de elementos essenciais que pudessem ligar a arquitetura do instituto cultural dos anos 2000 à construção original dos anos 1930”, revela Lauro.
Na mesma tarde, foi lançado também o catálogo da exposição Conversas entre coleções, em cartaz até 24 de março. A mostra foi curada por alguns dos maiores colecionadores do país, entre eles, Paulo Vieira e os casais Mara e Marcio Fainziliber, Marcia e Luiz Chrysostomo, Mônica e George Kornis que estiveram presentes no lançamento, conduzindo visitas guiadas às salas organizadas a partir de suas coleções privadas.
O evento consagra a linha editorial da Casa Roberto Marinho que, desde a sua inauguração, vem contribuindo ativamente para a preservação da memória da arte brasileira com publicações regulares.
Casa Roberto Marinho tem tarde de lançamentos e visitas mediadas por colecionadores convidados nesse sábado 17/02
Fotos Selmy Yassuda