O artista Bruno Miguel abriu ontem (07/03) a sua exposição individual intitulada Home Sweet Home, na Galeria Movimento, na Gávea. Com texto de Leticia Cardoso, a exposição percorre a produção recente do artista, que investiga a domesticidade a partir da memória e da apropriação de objetos cotidianos, ao mesmo tempo em que reflete sobre o fazer artístico através da subversão dos gêneros tradicionais da pintura.
Bruno Miguel nasceu em 1981 e vive no Rio de Janeiro desde então. Sua pesquisa gira em torno da construção e da representação da paisagem na contemporaneidade, atuante em diversas linguagens. Nos últimos anos as questões acerca da paisagem começaram a dar lugar a uma investigação maior da pintura como linguagem e suas interfaces com a vida cotidiana contemporânea.
Entre as exposições nacionais e internacionais das quais participou estão as individuais “O vazio e o conceito”, no Espaço EBA 7 (Rio de Janeiro, 2006) e “You Can’t Take It With You”, na PCA&D Lancaster (Pennsylvania, EUA, 2019); e as coletivas “Mostrarte II”, no Espaço Cultural da Universidade Estácio de Sá (Rio de Janeiro, 2002) e “The World on Paper”, no Palais Populaire (Berlim, 2018).
Em 2018, participou da residência artística no Vermont Studio Center, nos Estados Unidos, e, em 2019, na Fountainhead Residence, em Miami, Estados Unidos. Bruno Miguel foi reconhecido pelos prêmios de Menção especial de honra na V Bienal Internacional de La Paz, na Bolívia, e Fellowship Award, pelo Vermont Studio Center.
O seu trabalho integra importantes coleções institucionais como do Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR) e do Centro Cultural São Paulo (CCSP); e coleções privadas de Ana Eliza e Paulo Setúbal e Armando Andrade, no Peru.
veja quem passou por lá nas fotos de Cristina Granato