Victor Biglione revisita Tom Jobim no show “Uma Guitarra no Tom” no dia 2 de agosto

Consagrado guitarrista e compositor apresenta o aclamado espetáculo no Dolores Club, na Lapa, e no Musicorum, em Botafogo

A obra do “Maestro Soberano” Tom Jobim embarca na guitarra inconfundível de Victor Biglione em seu novo show, “Uma Guitarra no Tom”, em duas apresentações no Rio de Janeiro, no Dolores Club, na Lapa, no dia 2 de agosto, sexta-feira, às 21h, e no Musicorum, em Botafogo, no dia 3 de agosto, sábado, também às 21h.

Com carreira reconhecida mundialmente e diversas premiações, como dois Grammys e o Prêmio da Música Brasileira em 2023, Biglione vê seus caminhos cruzando com Tom pela primeira vez há quase 50 anos.

– A minha história com o nosso Maestro Maior começou em 1977, quando ele, por meio do seu baterista, Claudio Slon, me deu uma carta de recomendação para que eu fosse para a prestigiadíssima Berklee School of Music, em Boston, nos Estados Unidos – revela Biglione.

De lá para cá, Biglione começou sistematicamente a rearranjar os grandes clássicos de Tom, como “Quebra-Pedra” em 1989 (com o qual foi finalista do Prêmio da Música Brasileira como Melhor Arranjador). Participou do seu Songbook, feito por Almir Chediak, na versão cantada (na faixa “Bonita”, com Zélia Duncan) e instrumental. Com Leo Gandelman, pouco tempo depois, consolidou suas releituras gravando o álbum “Uma Guitarra no Tom”. O repertório conta com pérolas como “Look to the Sky”, “Água de Beber”, Lígia, “Chovendo na Roseira”, “Meditação”, “Dindi”, “Insensatez” e “Eu sei que vou te Amar”, que serão apresentadas em formato “cool” de Jazz Guitar Trio com os músicos Jorge Pescara no baixo e Vitor Vieira na bateria.

Único e múltiplo

Guitarrista, violonista, multi-instrumentista, produtor musical, compositor, arranjador e cantor, Victor Biglione nasceu na Argentina e radicou-se no Brasil há 60 anos. Em mais de quatro décadas de carreira, tocou com mais de 300 nomes da MPB e mais de 50 da música internacional, como Andy Summers (do “The Police”), Manhattan Transfer, John Mayall, John Lee Hooker, Albert King, Robben Ford, Lee Konitz, Stanley Jordan, John Patittucci, Steve Hackett (Genesis), Bob Moses e Jon Hiseman. Além disso, integrou o icônico grupo “A Cor do Som”. São mais de 55 excursões internacionais por 25 países e 30 álbuns como solista.

A sua vasta galeria de premiações inclui o Grammy Awards, o Grammy Latino, o Prêmio Sharp, o Kikito de Ouro, entre outras, e várias indicações. A conquista mais recente é o Prêmio da Música Brasileira, em 2023, com o álbum “Cássia Eller & Victor Biglione in Blues”.