Viajante, através de seu olhar sensível e apurado, a artista carioca Thereza Miranda  registra a paisagem urbana, a natureza, detalhes arquitetônicos como telhados, janelas, portas, ruas etc., do Brasil e de alguns países do exterior.  Depois, elaboradas,  estas memórias se transformam em obras de arte com sua marca inconfundível, tanto que inspiraram o poeta Carlos Drummond de Andrade, por exemplo.

Com o lançamento do vídeo da artista na sexta, 11 de dezembro,  dentro do Projeto Arte em Diálogo – Na Quarentena do MNBA, você vai poder conhecer uma parte da trajetória de Thereza Miranda,  que aos 92 anos, trabalha e cultiva muitos planos.   A exibição acontece às 16h, nas redes sociais do MNBA: Facebook – MNBARio e Instagram – @mnbario.

Como professora, Thereza, que dá aulas de gravura e ilustração na PUC-RJ desde 1974, generosamente tem compartilhado seu conhecimento, sua experiência e seu talento,  contribuindo para a difusão da gravura e sua valorização como meio de expressão artística.

Thereza Miranda no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro

Seus primeiros passos na gravura aconteceram no MAM-RJ, em 1963, e daí  para frente ela impulsionou sua carreira participando de diversas bienais de gravura, no Brasil e no exterior, como no Chile, Inglaterra e na Polônia.  Em 2008,  comemorou com uma grande retrospectiva seus 45 anos de carreira, no MAM-RJ.

Em 2018,  Thereza Miranda realizou sua última exposição no MNBA exibindo as premiadas gravuras que foram incorporadas ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes através do Prêmio Marcantonio Vilaça de Artes Plásticas FUNARTE/MinC.

THEREZA MIRANDA, Dois Irmãos – Rio de Janeiro, 2003

 

O Museu Nacional de Belas Artes/IBRAM, desenvolveu o projeto Arte em Diálogo – Na Quarentena, para proporcionar aos artistas contemporâneos e à sociedade civil uma interação afetiva e reflexiva, neste difícil momento de isolamento social.

THEREZA MIRANDA, Catete – Rio de Janeiro, 1981