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O Espaço Movimento Contemporâneo Brasileiro / EMCB junto ao Escritório de Arte Ana Beatriz Britto e Isabela Burlamaqui apresentam o movimento ATRAVÉS que reúne pinturas de BOB N, DANIEL FEINGOLD, MARIA LYNCH, RICARDO BECKER E RONALDO DO REGO MACEDO, de 17 de julho a 14 de agosto. 
O encontro inédito desses cinco artistas com produções completamente diversas e de gerações diferentes ressalta o ponto comum da importância da pintura. A curadoria do movimento está em sintonia com olhar de Cristina Burlamaqui do EMCB, que acompanha a trajetória desses artistas. ATRAVÉS promove artistas com o único objetivo de destacar a harmonia e as temporalidades poéticas que instigam o prazer do olhar. Apresenta obras significativas com o objetivo de pontuar a reflexão sobre as novas expressões da arte. O conceito comum que conecta a obra desses artistas é a pesquisa permanente. A mostra ATRAVÉS nos instiga a refletir sobre uma experiência inusitada capaz , quem sabe, de oxigenar a arte de nosso tempo.
MARIA LYNCH traz suas pinturas figurativas que lidam com uma poética fantástica, com vasto repertório de referências, que subverte o discurso da racionalidade. 
Maria Lynch
RONALDO DO REGO MACEDO explora a materialidade física da cor que constrói o campo visual. Trata-se da cor que reage à proximidade de outras variações de pigmentos: as areias, os brancos perolados, e os azuis.
Ronaldo Rego Macedo
O repertório de DANIEL FEINGOLD, de vocação  abstrata, é composto por linhas e planos cromáticos que se articulam e desdobram na superfície do plano do quadro. Cores vibrantes se associam e  se desassociam libertando a pintura, e levando o olho a percorrer a tela em rebatimento de plano a plano.
Daniel Feingold
RICARDO BECKER é um artista que se destaca pela multiplicidade de suas obras, que denotam o caráter experimental de sua trajetória ligada a escultura, instalação, fotografia, desenho e pintura. Em ATRAVÉS, o artista apresenta pinturas com forte impacto expressivo com o  titulo de Diários.
Ricardo Becker
BOB N apresenta obras que discutem a tradição da história da arte a partir do Renascimento – a tradição da paisagem. Neste momento, nada mais pertinente do que discutir as crises que colocam em xeque a crença exagerada nos pressupostos vigentes.
Bob N