• Post author:

A VERVE apresenta a segunda exposição individual do artista Francisco Hurtz (São Paulo, 1985) na galeria. O artista fala da crise da masculinidade e a ascensão da extrema-direita em sua nova mostra “A República”. Hurtz desdobra sua pesquisa queer em recorte sobre gênero, branquitude, poder, erotismo, armamentismo, política e violência a partir de desenhos, pinturas e obras tridimensionais criadas entre 2012 e 2022, período em que o artista teve intensa vivência em protestos e manifestações contra o retrocesso democrático.

“Acredito que estejamos vivendo uma encruzilhada histórica, onde a crise identitária do macho branco conservador tenha levado o país ao retrocesso. A identidade do macho branco autoritário é construída sobre o poder de decisão sobre o corpo do outro.”, diz o artista. “Esse modelo de homem não cabe num mundo com pretos, mulheres, LGBT, indígenas, refugiados, pobres, deficientes – ou qualquer corpo precarizado pelo capitalismo – com algum protagonismo e autonomia de decisão sobre os próprios corpos. O movimento por autonomia na base da pirâmide social colocou o topo autoritário em situação de alerta.”.

A mostra conta com texto crítico do jornalista, escritor, roteirista, ativista, fundador do jornal ‘Lampião da Esquina’, João Silvério Trevisan.

Causa Comum,

 

Corpo Capital,

 

Capitalistas

 

Emboscada

 

Oficiais

 

O Inimito