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Daniel Herz dirige o primeiro espetáculo presencial do grupo Há Um Motivo, no qual seis dos mais significativos personagens de William Shakespeare expõem seus conflitos e convidam o público a refletir sobre a vida e a condição humana

Desejos que vão de vingar o pai morto ao de se apossar de um trono. Um crime é cometido em nome de uma ambição. Uma jovem vive uma paixão proibida; outra, rebela-se contra casar. Não, não se trata de nenhuma nova série de streaming, mas das observações sobre o comportamento humano feitas por um gênio do teatro em idos do século XVII.  O gênio em questão é William Shakespeare (1564-1616), não à toa considerado por especialistas o pai do teatro moderno, fascinando gerações até hoje. Uma prova disso está nos cinco jovens atores do grupo Há Um Motivo. Após um período de leituras e estudos da obra shakespeareana, escolheram seis dos mais significativos personagens do bardo e os colocam cara a cara em Nem todos morrem no final, que chega aos palcos sob a direção de Daniel Herz.

As falas são originais e, a partir delas, foi criado o roteiro dramatúrgico por Nicole Musafir, integrante do grupo juntamente com Bernardo PupeClara Nery-BrandãoClarice Monteiro e Pedro Torquilho. O elenco conta ainda com Bob Neri como ator convidado. A montagem estreia no dia 13 de maio no teatro da Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro, onde fica em curta temporada até 29 de maio, de sexta a domingo. O espetáculo tem apoio do governo do estado do Rio de Janeiro através da sua Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Fundação Anita Mantuano de Artes e é uma realização da Caramello Produções.

Foto Divulgação

Grupo Há um Motivo – Bernardo Pupe, Clara Nery-Brandão, Clarice Monteiro e Pedro Torquilho