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A inauguração da exposição “sobre a temperança experimental” do artista José Damasceno no dia 22 de agosto, terça-feira, às 19h, será na Artur Fidalgo galeria.

José Damasceno - Sobre a temperança experimental
José Damasceno – Sobre a temperança experimental

 

José Damasceno - Sobre a temperança experimental
José Damasceno – Sobre a temperança experimental

 

A mostra reunirá obras inéditas, realizadas em 2013, que trazem o desenvolvimento de suas pesquisas e investigações sobre os limites da escultura, objeto e instalação. E mais, Solve, uma série de seis trabalhos híbridos — entre pintura, desenho e grafite —, também estará em exibição.

Em sua terceira individual na galeria, José Damasceno propõe o contato direto com um enunciado misterioso e instigante através da relação entre as peças e suas múltiplas leituras: cerâmicas, esculturas, objetos, instalações e pintura.

José Damasceno - Salut
José Damasceno – Salut

 

A palavra e a virtude da “temperança” — a tentativa de harmonização de contrários e a capacidade de modular polos incongruentes associada à ideia da prática experimental — produzem várias possibilidades, indagações e hipóteses que acompanham a trajetória do artista, sempre disposto a desafiar convenções e métodos na eterna busca de sentido.

Haverá também um ensaio do escritor Fausto Fawcett especialmente para esta exposição.

José Damasceno - A leitora e o acaso
José Damasceno – A leitora e o acaso

 

Endereço: Rua Siqueira Campos, 143, 2º piso, loja 1 – Copacabana. A galeria fica no segundo andar do Shopping Cidade Copacabana.

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José Damasceno Albues Júnior (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1968). Escultor. Estuda arquitetura na Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro, sem concluir o curso. No começo da década de 1990, volta-se para as artes plásticas. Recebe o Prêmio Cidade, no 14º Salão de Arte de Ribeirão Preto, São Paulo, em 1989, e o prêmio aquisição do 13º Salão Nacional de Artes Plásticas, na Fundação Nacional de Arte (Funarte), em 1993. Nesse ano, realiza sua primeira instalação, Método para Arranque e Deslocamento, na Galeria Sérgio Porto, no Rio de Janeiro.

Damasceno cria objetos e instalações em que explora os limites da forma escultórica com materiais industriais, como a estopa, madeira, o concreto e o alumínio. Em 1995, recebe o Prêmio Unesco Pour la Promotion des Arts, em Paris, e o Price Waterhouse na mostra Panorama da Arte Brasileira, do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). A partir de 2000, sua obra alcança grande destaque também no exterior.

Em produção recente, o artista realiza séries de esculturas cuja disposição se relaciona diretamente com o espaço expositivo, como em Durante o Caminho Vertical, 2001. Participa, entre outras, da 25ª Bienal Internacional de São Paulo, em 2002, com a instalação Trilha Sonora, e da 51ª Bienal de Veneza, em 2005, com a instalação O Final do Eclipse.