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Noite única do Leilão “Acervos e Coleções” da Martha Burle Escritório de Arte no dia 07 de fevereiro de 2023 á partir das 1900 hs. O leilão é presencial e online e por telefone. O escritório se encontra ao inteiro dispor dos nossos clientes, com exposição presencial entre os dias 2 a 7 de Fevereiro de 2023, para fornecer detalhes, imagens extras e tudo o que for necessário,alusivo ao conteúdo do nosso catálogo, através de atendimento presencial, online, por whatsapp + 55 21 99811-5136(Whatsapp)  e telefone das 11h às 19h.

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Fotos Divulgação

Dionísio Del Santo (Colatina, ES, 1925 – Vitória, ES, 1999), “Estudos Guaches 1960 – 1961”, Encadernação 1. Raríssimo conjunto composto por 23 guaches sobre papel cartonado, encadernados, de autoria do mestre Dionísio Del Santo. Numeradas(variações) de I a XXIV. Assinadas. Datadas de 1960. Estas obras se aproximam dos princípios do movimento concreto. Todas as obras foram cuidadosamente aplicadas sobre um alongamento de página “dobra”, de forma a ser factível a retirada para conservação e colocação em molduras. Med. 30 x 24 x 4 cm (encadernação); 29 x 24,5 cm (Página incluindo a dobra) ; 29 x 23 cm (ME – medida total da obra); 18,5 x 12,5 cm (medida da área pintada – “mancha” ). Este módulo de estudos em aquarelas é todo de 1960. Pelo título da folha de rosto da encadernação, deveriam ser 2 álbuns, sendo 1 com obras de 1960 e outro com obras de 1961. Neste conjunto falta a variação nº V. Marcas do tempo. Presença de pontos de acidez. Uma das páginas possui pequena perda na parte superior esquerda. Análise : A obra de Dionísio del Santo situa-se entre a geometria e a figuração. No começo da década de 1950, realiza xilogravuras figurativas, que remetem à origem rural do artista. Começa a apresentar mais simplificação formal e o interesse pela geometria em suas pinturas. São dessa fase telas em vermelho, branco e negro, ou apenas em branco, nas quais constrói o espaço pictórico com poucas linhas”Dionísio Del Santo (…) aproximou-se do Concretismo nos anos 60. Quase à maneira de um puzzle, ele arma mundos fantasiosos valendo-se de formas geométricas distribuídas com precisão no espaço. Fundem-se a elas equilibradas dosagens de cor contrastante”. (Walter Zanini).

 

Rober Sayer Map & Printseller (SOUTH AMERICA) A Map of the Whole Continent of America, divided into North and South and West Indies with a copious table. Fully shewring the several possessions of each European Prince & State, as settled by the definitive treaty concluded at Paris Feb. 10th, 1763, the clauses of which relative thereto are inserted. Compiled from Mr.D’Anville Maps of that continent. London 1772. Med 120 x 53 cm. Colorido com a técnica de “pochoir”

 

Exuberante palmatória de prata francesa, fundida, repuxada e cinzelada. Rebuscada decoração com motivos florais e miúdos perolados. Suporte para apagador. Marca de contraste cabeça de mercúrio. França – Século XIX. Med. 9 x 14 x 16 cm (medidas totais). Peso: 224 gramas. Marcas de uso. Pequena fissura próxima a pega. Acervo particular Belém do Pará – PA.

 

Raro Importante Turíbulo de prata portuguesa fundida, repuxada e vazada. Finamente cinzelada. Elementos decorativos vegetalista e fitomorfo. Portugal – Século XIX. Marca de contraste do Porto atribuível ao nº 92, do mesmo contraste do n º 87 – Marca da prata do contraste do Porto Alexandre Pinto da Cruz, registrada em 1810 e segundo Laurindo Costa, usada até 1818. Med 29 x 15 cm de diâmetro. Corrente : 102 cm de comprimento. Peso total : 1156 gramas. Marcas de uso, com alguns amassados devido ao uso e antiguidade. Pinha superior levemente empenada. Falta uma argola da corrente que prende a parte superior do turíbulo. Referência : Marcas de Contrastes de Ourives Portugueses , volume 1 , página nº 10, por Manuel Gonçalves Vidal e Fernando Moitinho de Almeida. Coleção particular Belém do Pará – PA.

 

Concessa Colaço – (1929), Raro tapete dito “tapeçaria de chão”, Med. 4,73 x 2,83 m = 13,39 m2. Marcas do tempo. Necessita de alguns reparos e trocar o forro. No Estado. Coleção Particular – Rio de janeiro /RJ.

 

ICONOGRAFIA CARIOCA/RJ – Raríssimo desenho original em bico de pena, nanquim sobre papel vegetal, assinado com as iniciais AB e BB dos artistas da Companhia de Carris Urbanos, em perspectiva abrangendo os 1800 metros da Avenida Central. A arte do desenho em grande formato sugere ter sido pensado como uma peça de convencimento, feita por artistas da antiga Light propondo uma posterior inserção de bondes na Avenida, três anos após a sua inauguração em 1904.Nessa representação da atual Avenida Rio Branco, com ainda as mudas de pau-brasil e o refúgio da calçada central desaparecidos, as únicas figuras são os passageiros que lotam alegremente o bonde. Med. 68 X 100 cm (MI – total) ; 52 X 70 cm(MI – mancha); 80 X 113 cm (ME). Marcas do Tempo. Sujidade e algumas manchas. Coleção Particular Rio de Janeiro/RJ. Nota : Esta obra participou da exposição realizada na PUC-Rio em 1984, sob a curadoria da arquiteta Giovanna Rosso del Brenna, que abordou o urbanismo de Pereira Passos. O curioso é que a Av. Central só viria a ter um transporte sobre trilhos 100 anos depois com o VLT. A legenda no rodapé: Nova linha de bonds (sic.) projectada na Avenida do Mangue ,Avenida do Caes e Avenida Central. Desde a Rua Senador Eusébio até as Ruas do Passeio e Sta. Luzia, revela a extensão do projeto.
Raro e antigo contador ou caixa-contador, de madeira nobre, atribuível à manufatura Indo-Português. Princípio do século XIX. Caixa de linhas retas com maletes aparentes. Pés de bolacha. Alças de metal nas laterais. Oito gavetas profusamente entalhadas com puxadores de madeira torneados. Med. 37 x 42,5 x 26 cm (medidas totais). Marcas do tempo. Desgastes, faltas e oxidação da pátina original. Coleção Particular Rio de Janeiro/RJ.

 

Nossa Senhora da Conceição – Raríssima Imagem em ouro de pendurar, representando Nsra da Conceição. Brasil – Século XVIII. Atribuível a ourivesaria baiana. Med. 4 x 1,5 cm. Peso 6,2 gramas . Desgastes do tempo e de uso. Alça substituída. Coleção Particular Belém do Pará/ PA.

 

Jaques Faing (1959 Rio de Janeiro – RJ), “Boca”. Fotografia impressão lambda em papel archive. Assinada. Localizado São Paulo. Datado de 2004. tiragem 4-15, Med 80 x 120 cm (MI). Pequenos arranhões no acrílico. Acervo Particular do Ateliê do artista.

 

Carybé (Hector Julio Páride Bernabó, 1911-1997), “Banquete de Macunaíma”, Assinatura e referência descritiva da obra no verso. Exemplar único em água-forte sobre papel chinês que pertenceu ao advogado Cypriano Amoroso Costa, um dos membros com Raymundo Ottoni de Castro Maya e Roberto Marinho da Comissão Executiva da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil. Med. 63 X 49,5 cm (MI – total ) ; 39 X 29 cm(MI mancha); 69 X 56,5 cm (ME). Marcas do Tempo. Sujidade e algumas manchas. Coleção Particular Rio de Janeiro/RJ. Nota: Talvez pelo erotismo de sua composição, essa magnífica gravura em cobre não foi aproveitada em 1957 na 11ª edição anual da SCBB. que escolhera o clássico de Mario de Andrade como livro do ano. Nela, o artista retratou o canibal como sendo um europeu, o comendador Venceslau Pietro Pietra, que devora uma perna humana no meio da composição. A dimensão espetacular desta prova de artista, em papel oriental. O Colofão do livro relata que os desenhos originais datam de 1945-1946 quando ainda vivia Mário de Andrade. Este exemplar do banquete difere dos outros 100 exemplares gravados em papel Arches usados como convite para o jantar de lançamento do livro. Em correspondência datada de 30 de agosto de 1956, Carybé declara a Castro Maya: Recebi a amostra do Macunaíma e está uma beleza, o papel, os tipos e a impressão, acho que ficará um grande livro. Nota: Obra mencionada e reproduzida à página inteira nº 215 do livro Brasiliana IHGB 175 anos de acervo. Organizado por Pedro Corrêa do Lago. Editora Capivara/RJ.

 

Rubens Gerchman (Rio de Janeiro/RJ, 1942 – São Paulo/SP, 2008),”Nova Geografia” – Pastel e guache sobre papel preto com “janela” criada por tinta branca esborrifada nas laterais. Assinado. Datado 1974. No verso controle 54/010. Med 64 x 90 m(MI); 79 x 105 cm (ME) .Coleção Particular Rio de janeiro/RJ.

 

Anna Maria Maiolino (Scalea, Itália, 1942),”Sem Título”, Fotopoemação da série Leonardo Engenho, Fotografia e impressão digital P/S. Med. 100 x 80 cm(MI); 102 x 82 cm (ME). Assinado e datado 2007 na frente e no verso da obra e no suporte de acabamento (cartolina preta) . Datado 2007. PA(prova do artista) de Tiragem 1/5. Registro particular artista AMM: 720. Acompanha certificado de autenticidade da artista. Marcas do tempo. Pontos de acidez. Nota sobre a obra: O Eterno Nascimento da Forma Fotopoemação de Anna Maria Maiolino por Bárbara Bergamaschi. A série fotográfica intitulada Fotopoemação (1973 a 2011) da artista Anna Maria Maiolino é inspirada em seus poemas autorais e resultado de registros de suas performances…. Híbridas como a artista são obras que transparecem uma constelação de leitmotifs que atravessam sua trajetória. A análise opera dentro do gênero da crítica genética onde considera-se o processo como parte constitutiva da obra. Palavras chave: Cena Expandida, Fotografia, Arte Contemporânea, Arte e Gênero, Literatura Comparada. The Eternal Birth of the Form . Uma das últimas Fotopoemação que Maiolino vai produzir será a intitulada Leonardo Engenho (2007) agora produzida em suporte digital(o que demonstra que a questão da técnica e processo fotográficos específicos não são o determinante nestes trabalhos). Nela uma mão articulada de boneco anatômico – própria para estudo do desenho- surge como um comentário a respeito …… da pureza da forma, e o clássico embate entre sociedade e natureza, artificial e orgânico, razão e emoção, empirismo e cognição. Os trabalhos de Maiolino atuais denotam, cada vez mais, seu compromisso com uma arte fenomenológica, na corrente da contra interpretação de Susan Sontag …

 

 

Belíssimo e exuberante lustre de grandes dimensões, para 06 lumes, confeccionado em Ferro batido dourado, adornado por cristal de rocha e ametista lapidados na forma de pequenas e gigantescas contas em formas diversas, catedral central e ponteiras. Med. 1,10 x 1,00 de diâmetro.

 

Marius-Ernest Sabino (1878-1961), Belíssimo vaso de grosso vidro satinée moldado. França. Década de 30. Assinado e localizado France na base . Med. 19,5 x 15 cm. Marcas do tempo. leves arranhões na base e bicado na borda. Nota biográfica: Marius Ernest Sabino (1878-1961) nasceu em 1878 na Itália. Ele era um parisiense de origem italiana que frequentou a L’Ecole National des Arts Decoratifs e a Beaux Arts de Paris. Ele ganhou vários prêmios na Europa por sua arte e foi premiado com o Cavaleiro da Legião de Honra por suas contribuições para a arte e a indústria francesas. Sabino fez experiências com vidro e, em 1925, criou sua própria fórmula química para vidro opalescente. O resultado é que, com pouca luz, o vidro geralmente parece branco ou azulado como o gelo em uma geleira, mas com uma luz mais brilhante ou mais direta, muitas das peças adquirem uma sutil cor dourada. Como num passe de mágica. Ernest morreu em 1961.