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 Prefeitura do Rio inaugurou nesta quinta-feira (12/01), a placa de patrimônio cultural do Teatro Casa Grande, no Leblon. O tradicional teatro de 56 anos havia sido declarado Patrimônio Cultural Carioca no dia 20 de outubro do ano passado, por meio de decreto publicado no Diário Oficial do município. Com a homenagem, o espaço passará a integrar o Circuito dos Teatros do projeto “Circuitos do Patrimônio Cultural Carioca”, organizado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH).

Para celebrar o título, o Teatro Casa Grande preparou uma festa, com direito a estreia de espetáculo. O espaço no Leblon abriu suas portas às 18h com um happy hour para a cerimônia de entrega da famosa plaquinha azul. Logo depois, às 21h, teve início a temporada de “Minha Vida em Marte”, solo de comédia estrelado por Mônica Martelli. Estiveram presentes no evento Zuenir Ventura, Mary Ventura, Miguel Paiva, Rosa Maria Araújo, Moysés Ajhaenblat (fundador do Teatro Casa Grande juntamente com Max Haus), Danielle Barros (Secretária de Cultura), Tony Chalita (Secretário de Governo e Integridade da Prefeitura), Flávio Valle (Subprefeito da Zona Sul).

“O Circuito dos Teatros foi criado para identificar e destacar locais de espetáculos importantes para a cultura carioca e homenagear artistas que se destacaram nos palcos teatrais.  A instalação da placa azul ajuda a resgatar a memória da cidade, eternizando parte de nossa história”, explica Laura Di Blasi, presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade.

Ao longo de sua trajetória, o Teatro Casa Grande acompanhou o desenvolvimento do bairro do Leblon e apresentou espetáculos artísticos dos mais importantes montados no Brasil. São inúmeros os grandes nomes que por lá passaram e deixaram sua marca. Desde a sua criação, sempre se colocou como um centro em prol da democracia e da igualdade, abrigando os mais importantes debates culturais, econômicos e políticos do país.

“Lá atrás fomos batizados por Tancredo Neves como ‘Território Livre da Democracia’ e seguimos todos estes anos fazendo jus a isso. Receber a placa que nos torna Patrimônio Cultural Carioca é o reconhecimento do nosso trabalho em prol da arte na cidade do Rio”, celebra o diretor Leo Haus, que administra o espaço junto com Silvia Haus e Rodrigo Gerheim.

Circuitos do Patrimônio Cultural Carioca 

As famosas plaquinhas azuis de identificação de bens e locais começaram a ser instaladas em 1992; mas desde 2010, o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade começou a fazer os Circuitos do Patrimônio Cultural Carioca por temas que valorizam o patrimônio cultural. Os circuitos deixaram de ser focados apenas em arquitetura e passaram a abranger temas livres, ligados à cultura e à identidade carioca.

Por meio da fixação de uma placa informativa, a Prefeitura do Rio seleciona locais de destaque para cada tema. Em cada placa, os visitantes podem saber um pouco mais sobre o local e sua importância para a história da cidade e para o tema em questão. São 22 circuitos com bens culturais espalhados por toda a cidade.

Fotos Vera Donato

Rodrigo Gerheim, Gabriela Medina, Marcello Oliveira e Silvia Haus

 

Windson Maciel

 

Marisa Gaudio, Priscilla Nunes e Nathalia Gaudio

 

Leo Haus, Danielle Barros, Silvia Haus e Rodrigo Gerheim

 

Chica Granchi, Arthur Arrabal e Renata Granchi

 

Eduardo Haus, Tereza Velloso, Leo Haus e Gabriel Haus

 

Luiza Zveiter

 

Regina Abramoff, Sergio Abramoff e Nicole Abramoff

 

Monica Martelli (Em Cena)

 

Danielle Barros(Secretaria da cultura) e Monica Martelli

 

Miguel Paiva

 

Rodrigo Gerheim, Moyses Ajhaenblat, Sergio Fonta, Orlando Miranda e José Dias

 

Moyses Ajhaenblat e Orlando Miranda